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O mercado ainda está arisco para o setor de construção brasileiro e, assim, as ações do setor estão sendo afetadas. O pregão de ontem (23/09) foi especialmente feroz com as companhias do setor, que desabaram em grupo. Entenda agora o que está acontecendo!
O setor de construção brasileiro
As ações do setor de construção estão em baixa: as ações da Eztec (EZTC3) desabaram 5,18%, a Cyrela (CYRE3) recuou 4,3% e a MRV (MRVE3) perdeu 2,7%. Estas mudanças têm motivos, e vamos esboçar este assunto para você.
Primeiramente, é preciso entender que o mercado imobiliário esteve a beira de um colapso nesta semana. E este risco nasceu no mercado imobiliário chinês. O grande problema que vinha assombrando o mercado chinês era o risco de um “possível calote” da Evergrande. Afinal, o medo do mercado era que a companhia não cumprisse seus vencimentos nesta semana, já que tinha dívidas superiores a US$ 300 bilhões.
No entanto, a empresa anunciou medidas para contornar o problema, mas não tirou toda a desconfiança do mercado. Além disso, os recentes aumentos das taxas de crédito mobiliário no Brasil e Estados Unidos estão esfriando o setor. Com isso, o golpe “final” foi dado pelo banco Credit Suisse, que rebaixou a recomendação de compra das principais companhias do setor.
O Credit Suisse, rebaixou a recomendação de Cyrela de ‘outperform’ para ‘neutral’ e cortou o preço-alvo de R$ 32 para R$ 25. Na contramão, o banco manteve a recomendação de compra para Moura Dubeux, mas baixou o preço-alvo de R$ 14 para R$ 11. Para a maioria das empresas, o banco manteve o rating neutro, mas cortou os preços-alvos numa média de 28%: EZ Tec (de R$ 44 para R$ 30), Even (de R$ 15 para R$ 12), Mitre Realty (de R$ 15 para R$ 10), MRV (de R$ 24 para R$ 17), Tenda (de R$ 35 para R$ 25) e Direcional (de R$ 19 para R$ 15).
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