A ata da reunião do Copom deu sinais da continuidade da política monetária de aperto do Banco Central. Dessa forma, algumas casas elevaram suas projeções para a Selic mais uma vez, enquanto outros ainda aguardam o relatório de inflação.
De acordo com a ata, o Copom acredita que a assimetria do balanço de risco para a inflação “afeta o grau apropriado de estímulo monetário, justificando, assim, uma trajetória para a política monetária mais contracionista do que a utilizada no cenário básico”. Dessa forma, no cenário do Copom a taxa de juros tende a fechar o ano em 8,25%, levando a uma inflação de 3,7% em 2022.
“Dentro das projeções que o Copom comunicou na semana passado e que foram repetidas na ata, ficou claro que eles têm uma Selic terminal mais alta do que tinham incorporado nas projeções, dado o que é a projeção do cenário básico e que o balanço de risco continua assimétrico para cima. Então, a gente já via o risco para cima na nossa Selic terminal de 8,5% e isso materializou hoje [ontem] uma revisão de cenário para 9,5% como ponto terminal do ciclo.”
disse Claudio Ferraz, economista-chefe para o Brasil do BTG Pactual.
Assim sendo, o maior banco de investimentos da América Latina enxerga duas antas de 100 pontos-base, na reunião de outubro e dezembro. O economista completa. (…) “conforme o peso de 2023 começa a ser mais relevante que o de 2022, no ano que vem, vai se aproximar, em tese, do fim do ciclo”. Assim sendo, haveria mais uma alta de 75 pontos-base e outra de 50 pontos-base. Todavia, ele enfatiza que o cenário dependerá da evolução das expectativas tanto de inflação quanto para o cenário fiscal.
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