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Selic em 2%: onde investir para ter ganhos reais?

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Após o ciclo de nove cortes consecutivos na taxa Selic, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros em 2% ao ano. 

O COPOM reduz ou mantém a taxa baixa a fim de impulsionar o consumo e produção.

Com juros baixos, a procura por investimentos rentáveis é incessante, tal como o investimento em Ações. É o momento que o investidor se questiona como manter rendimentos com uma taxa baixa, sabendo que a maioria dos investimentos de renda fixa estão atrelados à Selic?

Ao analisarmos o mercado, podemos notar as possíveis turbulências que iremos enfrentar, como, por exemplo, as eleições presidenciais americanas, evento que tem poder sobre bolsas do mundo todo.

A aceleração inflacionaria também é um ponto para termos em mente. Sendo assim, questionarmos qual será a resposta do mercados estímulos injetados na economia forem retirados de circulação.

Retorno real de 1,4% ao ano

Com a Selic a 2% ao ano, uma aplicação com rentabilidade de 100% do CDI rende apenas 1,65% em 12 meses, já descontado o IR (17,5%), no período. Em comparativo à poupança, livre de tributação, o retorno seria menor: apenas 1,4% ao ano.

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Segundo o relatório Focus, emitido pelo Banco Central, para obter juros reais positivos, é necessário aplicar em investimentos com rentabilidade de 156% do CDI.

Embora o Indice Nacional de Preços do Consumidos IPCA acumule alta de 2,44%, os valores são mais baixos que a expectativa de inflação do ano.

De acordo com o coordenador de alocação da XP, o mercado deve se manter atento à inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). O IGP-M (indexador de contratos – aluguel, tarifas públicas, seguros, etc.), deve encerrar o ano em 15%, de acordo com o Focus.

Entenda as variações da Selic

Inicialmente, a taxa foi reduzida devido a contração significativa do PIB mundial com a chegada da crise do COVID-19. Sendo assim, para forçar o mercado a continuar girando, o Banco Central reduziu a Selic.

Ao reduzir a taxa, o BC estimula a elevação de atividade dos mercados. Com esse movimento, o crédito aumenta, entretanto, a rentabilidade de títulos públicos e de Renda Fixa caem.

Outra questão extremamente importante a ser pontuada sobre a redução da Selic é a tendencia à inflação. Quando a Selic aumenta, ocorre o oposto: a inflação cai, os juros se elevam, pessoas tendem a gastar menos dinheiro e investimentos passam a render mais.

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A taxa que, em 2019, estava a 6,5% e hoje, após redução de -4,5% deixa mercado financeiro sem opções: a única saída é investir em ações.

O ideal é investir em Renda Variável

Sendo assim, segundo analistas de mercado, quando a taxa de juros cai, as empresas da bolsa se beneficiam, por conta da menor taxa de financiamento.

Então, a recomendação mais indicada pelos analistas e estudiosos de mercado é comprar ações.

Mas que ações comprar? O ideal é acompanhar carteiras recomendadas confiáveis.

Por fim, vale ressaltar que o mercado acionário brasileiro está a todo vapor e já segue com 3 milhões de investidores pessoa física.

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