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Em um comunicado da SEC datado da semana passada, o Uber divulgou planos de demissão de 3.700 funcionários. Assim sendo, o número representa cerca de 14% por cento da força de trabalho total da gigante de mobilidade urbana.
3.700 funcionários do Uber serão demitidos
No documento, a Uber afirma que a perda de empregos faz parte de uma redução planejada nas despesas operacionais. Ou seja, o documento afirma que “em resposta aos desafios econômicos e incertezas resultantes da pandemia da COVID-19 e seu impacto nos negócios da empresa”
Embora a Uber não tenha suspendido completamente as operações, a empresa sem dúvida sofreu um enorme golpe nos resultados, já que os governos estaduais dos EUA solicitaram para os trabalhadores de setores não essenciais permanecerem em casa.
O CEO do Uber, Dara Khosrowshahi, divulgou uma carta aos funcionários, observando que os cortes virão das operações e recrutamento da comunidade. O Uber também fechará cerca de 40% de seus locais “Greenlight” – usados para assistência pessoal ao motorista.
“Com a realidade de nossos volumes de viagens de passeio diminuindo significativamente, nossa necessidade de CommOps e de suporte presencial diminuiu substancialmente”, escreveu o CEO do Uber.
O CEO do Uber, Dara, também concordou em renunciar ao seu próprio salário base pelo resto de 2020.
“Em conexão com o exposto, Dara Khosrowshahi, CEO da Companhia, após consulta ao Conselho de Administração, concordou em renunciar ao seu salário base pelo restante do ano que termina em 31 de dezembro de 2020”, escreve a empresa no documento.
“Em conexão com esta decisão, o Sr. Khosrowshahi e a Companhia assinaram um contrato de carta, com vigência a partir de 2 de maio de 2020”.
O executivo faturou cerca de US$ 1 milhão em 2019.
Ações do Uber em baixa
Com o anúncio, as ações do Uber na Bolsa de Nova York (NYSE), despencam 2.36% hoje, sendo cotadas a US$ 27,36.
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