O Bradesco BBI atualizou suas projeções para o setor de bancos brasileiro, derrubando o preço-alvo das principais ações do setor. Entretanto, os analistas que assinam o relatório, Eric Ito, Gustavo Schroden e Otavio Tanganelli, afirmam que tal visão negativas para as instituições bancárias brasileiras pode já estar precificada.
“As condições macroeconômicas se deterioraram rapidamente, com as estimativas do PIB caindo para zero e as estimativas da taxa Selic saltando para os dois dígitos; adotamos assim uma visão mais negativa para os bancos brasileiros.”
disseram os analistas.
Dessa forma, os analistas cortaram, na média, os lucros dos bancos em 2,7% para 2022. Além disso, projetam um crescimento menor para os lucros, de 5% – antes era 11%. De acordo com eles, a qualidade dos ativos das pessoas físicas, pequenas e médias empresas é um risco. Afinal, conforme pontuam, “empréstimos pessoais, de cartão de crédito e PMEs têm a maior correlação com a Selic”.
Portanto, o Bradesco BBI cortou o preço-alvo para as ações do Itaú (ITUB4) de R$ 39 para R$ 31. Isto é, um potencial de valorização de 40% em relação ao atual preço de tela, que cai nesta sexta. Todavia, a recomendação ainda é de outperform (desempenho acima da média do mercado).
Ademais, em relação ao Santander (SANB11), a recomendação é neutra, com preço-alvo caindo de R$ 48 para R$ 39. Portanto, um potencial upside de 22%.
Por fim, para o Banco do Brasil (BBAS3) a recomendação também é neutra, com o preço-alvo sendo revisado de R$ 39 para R$ 38, com potencial de subir 19%.
Durante o 3T21, a Itaúsa (holding que investe no Itaú, que tem maior upside) somou R$ 2,361 bilhões em lucro líquido. Dessa forma, houve um crescimento forte de 32,4% em relação aos R$ 1,784 bilhões no mesmo período do ano passado.
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