Conforme o seu relatório mais recente, o Banco Santander apresentou a sua carteira recomendada de Small Caps para o mês de março indicando oito ações para se investir no mês.
De acordo com Ricardo Peretti, analista do banco, a nova versão apresentou apenas uma alteração em relação a carteira anterior. Nesse sentido, o relatório apontou a saída das ações da Randon (RAPT4) para a inclusão dos papéis da Sequoia (SEQL3), com peso de 12%.
Em resumo, a justificativa para a substituição se baseou em uma estratégia voltada para maior exposição ao setor logístico. Sendo assim, apesar da Randon (RAPT4) continuar sendo vista positivamente pelo Santander, a alteração se fundamentou por razões táticas.
“Embora continuemos avaliando a Randon com bons fundamentos e boas perspectivas futuras, acreditamos que a ação entrante no portfólio (Sequoia) reflete mais fielmente nossa exposição ideal ao setor de logística no Brasil”.
Banco Santander, via relatório.
Além disso, o banco também ressaltou o potencial de crescimento da Sequoia (SEQL3) para adquirir novas companhias para seu portfólio de serviços, graças aos recursos captados em seu IPO realizado no segundo semestre de 2020.
“Acreditamos que a Sequoia pode crescer mais rápido do que o mercado devido à sua diversificação geográfica e à limitada expansão da capacidade dos Correios graças a falta de investimento governamental”.
Banco Santander, via relatório.
Ademais, a carteira recomendada de Small Caps completa do Banco Santander para o mês de março é a seguinte:
Empresa | Ticker | Peso |
---|---|---|
Eztec | EZTC3 | 13% |
Movida | MOVI3 | 13% |
Petz | PETZ3 | 13% |
São Martinho | SMTO3 | 13% |
Arezzo | ARZZ3 | 12% |
Banco Inter | BIDI11 | 12% |
Qualicorp | QUAL3 | 12% |
Sequoia | SEQL3 | 12% |
Como essa carteira é feita?
A princípio, a ideia principal é montar um portfólio com os ativos negociados na B3 mais indicados para o ciclo mensal. Nesse sentido, com base em suas análises e projeções, o time de analistas monta e atualiza seus relatórios de recomendações uma vez por mês.
Além disso, o mais comum são carteiras recomendadas contendo 5 ações no geral, porém isso não é uma regra e podem existir variações de até 10 papéis.
O peso, ou seja, a distribuição das ações na carteira costuma ser igual para todas. Caso uma carteira recomendada tenha 5 ações, cada uma terá peso 20%, enquanto uma carteira de 10 ações, cada uma tem peso 10%. Por outro lado, caso a carteira não tenha pesos iguais, como no caso acima, o relatório destaca isso para o bom entendimento dos investidores.
Por fim, cada time de analistas das corretoras pode ter critérios diferentes para incluir ou retirar uma ação. Portanto, o ideal é que o investidor verifique se as recomendações tem fundamento antes de se fazer qualquer investimento.
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