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Subscrição de Ações: o que é? Entenda como funciona

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O investidor experiente já tem noção sobre o que é Subscrição de Ações, mas com essa nova entrada de investidores na bolsa de valores brasileira (B3). Apesar que a subscrição de ações é um evento relativamente comum para investidores da bolsa de valores.

Além disso, é importante entender o conceito para que após esse processo, você consiga alguma valorização.

Nesse sentido, é uma boa oportunidade para os acionistas, é importante conhecer muito bem esse processo. E também como compreender, funciona na prática e também ajuda a evitar os equívocos sobre o processo.

Nesse conteúdo, você encontra mais detalhes sobre o que é e para que serve a subscrição de ações. Dessa forma, confira abaixo aqui tudo detalhado!

O que são Ações?

Ações representam uma fração do capital social de uma empresa. Ao comprar uma ação o investidor se torna sócio da empresa, ou seja, de um negócio. Passa a correr os riscos deste negócio bem como participa dos lucros e prejuízos como qualquer empresário.

Se uma empresa fosse um bolo, as ações seriam pequeninas fatias que podem ser compradas por qualquer pessoa interessada em ter seu pedaço do doce.

Quem compra uma ação na Bolsa de Valores está levando uma pequena parte de uma empresa de terceiros e passa a ser chamado de acionista minoritário.

Entretanto, para isso acontecer, a empresa precisa ser uma Sociedade Anônima de Capital Aberto e estar devidamente registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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O que é subscrição de ações?

A subscrição de ações é uma operação que dá acesso à conversão de novas ações ordinárias da empresa em um processo de aumento de capital por parte de empresa. Ou seja, um processo de emissão de novas ações.

O direito de subscrição é uma espécie de privilégio concedido aos acionistas. Isso porque o processo dá uma preferência da compra de novas ações, que, vão ser emitidas pela empresa. Imagine, por exemplo, que uma companhia irá aumentar o seu capital em R$ 10 milhões. E que, o capital da empresa inicialmente é de R$ 100 milhões.

Com isso, a companhia estará aumentando o seu capital em 10%. Assim, os acionistas atuais terão o direito de subscrever 10% da quantidade de ações que você possui.

Dessa forma, imagine, que, por exemplo, suponha que você seja sócio desta empresa que está aumentando o seu capital. E que você possui 1 mil ações.

Nesse sentido, esse processo de subscrição de ações é que para o acionista tenha o direito de manter o mesmo percentual de participação da empresa após o processo. Ou seja, isso garante que você não será diluído em sua participação acionária.

Além disso, ressalta-se que o acionista não é obrigado a comprar os novos papéis, ele apenas terá oportunidade de fazê-lo. Os acionistas também podem optar por comprar ou não as ações para manter o mesmo percentual acionário da organização.

Se ele não quiser adquirir essas Ações, então poderá vender o seu direito de compra com outras pessoas. É interessante ressaltar que o direito de subscrição também pode ocorrer em Fundos Imobiliários (FIIs).

Subscrição de ações vale a pena?

Após essa explicação, acreditamos que já tenha entendido o conceito desse processo, é hora de determinar se a subscrição de ações vale a pena.

Entretanto, isso é uma decisão pessoal e depende de cada caso específico. Porém, será ressaltado aqui porque na maioria das vezes a subscrição de ações vale a pena. Contudo, confira quais são as vantagens e desvantagens de subscrever as ações.

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Por que fazer?

Para quem está não sabe se vale a pena ou não participar de subscrição de ações, veja algumas vantagens do processo:

  • Não seja diluído na participação acionária;
  • Comprar ações abaixo do valor;
  • Aumentar a independência do acionista.

Não seja diluído na participação acionária

Você não é obrigado a exercer a subscrição de ações, mas não participar de um processo de subscrição de ações, o acionista terá a sua participação na empresa diluída.

Nesse sentindo, seguindo a mesma linha do exemplo anterior, você tem um total de 100 ações e que um investidor é dono de 10 delas. Portanto, ele é dono de 10% da companhia. Entretanto, se a empresa faça um aumento de capital de 50%, ou seja, passe a ter 150 ações, o investidor poderá subscrever mais 5 ações, ficando com um total de 15 ações.

Apesar que o investidor fique com mais ações, a empresa aumentou o capital social. Nesse sentindo, o investidor mantêm a sua participação de 10% na empresa.

Comprar ações abaixo do valor

Normalmente as ações de subscrição são ofertadas com um preço abaixo do valor em relação ao valor médio de mercado. Isso é para estimular os acionistas a subscreverem os ativos. Dessa forma, esse desconto pode proporcionar um pequeno ganho de capital para o investimento.

Nesse sentido, este é um outro motivo para o investidor exercer o direito de subscrição.

Aumento da independência do acionista

Isso porque quando você adquire mais ações, você está elevando o potencial dos juros compostos e se aproximando cada vez mais a sua independência financeira.

Quanto maior a quantidade de ações, você irá receber mais dividendos e obter mais retornos, por isso, você aumentará a independência financeira.

Quando não vale a pena?

Agora que já listamos os motivos pelos quais a subscrição de ações vale a pena. Você deve ter uma noção que também nem tudo é flores, com isso, em alguns casos, pode não valer a pena. Esses casos são aqueles nos quais a empresa a emitir novas ações tem péssimas perspectivas e não deve se configurar com um bom investimento.

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Além disso, inclusive, você também deve considerar deixar de ser acionista da empresa por completo. E também não deve exercer o direito de subscrição de ações.

Como exercer o direito de subscrição de ações?

Assim que a empresa coloca novas ações à venda para subscrição, a corretora notifica os acionistas, informando-os sobre o evento. Dessa forma, ela pode, por exemplo, enviar um e-mail com a data limite para exercício do direito, preço e outros dados.

Além disso, as informações também estão disponíveis no site na B3 na seção de eventos corporativos. Nessa página será possível saber:

  • Data que a empresa decidiu emitir novos papéis;
  • prazo para a subscrição de ações;
  • percentual dos ativos que você tem direito
  • valor total para a compra das novas;
  • data limite para negociação.

O prazo limite para fazer a subscrição será fixado na reunião (assembleia) que decidiu pelo aumento do capital. Ele também pode estar previsto no Estatuto Social.

Entretanto, de acordo com a Lei das S.A. impõe que o prazo não pode ser inferior a 30 dias.

Para exercer o direito, na prática, o acionista deve entrar em contato com sua corretora e expressar a vontade de subscrever. Também será necessário ter em mão o capital necessário para fazê-lo.

Após efetuar a compra das novas Ações, será acrescentado um recibo de subscrição. Portanto, esses recibos podem ser encontrados no Home Broker. Eles terão final 9 para ações ordinárias e 10 para preferenciais.

Se você está pensando em investir nesse tipo de operação, saiba que ela pode ser muito vantajosa. No caso das empresas, o valor obtido com a subscrição pode ser reutilizado tanto para quitação de dívidas quanto para realização de novos investimentos.

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Diogo Albuquerque

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