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Suzano (SUZB3) aumenta preço de celulose na China

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Na última semana, a Suzano (SUZB3) informou a seus clientes da China sobre um novo aumento de US$ 30/tonelada de celulose. Dessa forma, o preço da commodity sobe para US$ 500, segundo relatório do banco BTG Pactual (BPAC11).

Além disso, vale lembrar que a Suzano já havia aumentado o preço em US$ 20 no final de outubro. De acordo com os executivos da companhia, a mesmo se encontrava “cautelosamente otimista” acerca da demanda por celulose em 2021.

Entretanto, nos dois momentos, não houve aumento para os clientes dos Estado Unidos nem da Europa.

“Este aumento de preço deve pegar todos os participantes do mercado de surpresa, já que as expectativas eram baixas sobre um reajuste adicional no fim do ano”

­­afirmam os analistas que assinam o relatório do BTG Pactual.

O banco também pontuou que a administração da Suzano se mostra confiante acerca da força do ciclo de mercado.

Do mesmo modo, o Morgan Stanley afirmou ter uma visão positiva para o preço da celulose. Assim sendo, projetou uma tendência de alta sustentável, começando no 4T20, com base na:

  • Continuação da recuperação econômica mundial;
  • Oferta mais restrita às paradas para manutenção programadas na segunda metade de 2020;
  • E, por fim, no maior consumo global de papel no 2º semestre d e 2020 e 1º semestre de 2021 – baseado na volta progressiva aos escritórios.

“As empresas de celulose devem se beneficiar dos preços mais altos da celulose e do câmbio fraco, o que resultará em uma geração de caixa mais forte”

avalia o Morgan Stanley.

O terceiro trimestre da Suzano

A companhia apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,15 bilhão, revertendo o lucro líquido de R$ 3,5 bilhões do 3T19. Além disso, sua margem líquida ficou em -15,5%, crescendo 36,9 pontos percentuais na base anual.

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Quanto a seu EBITDA, a empresa registrou um crescimento de 52,7% ante o 3T19, totalizando R$ 3,8 bilhões. Dessa forma, sua margem EBITDA ficou em 51%, 13,2 pontos percentuais acima do mesmo período do ano passado.

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