A Suzano (SUZB3), líder de mundial no mercado de papel e maior produtora global de celulose, publicou comunicado informando venda de R$ 1 bilhão em florestas.
De acordo com a companhia, o acordo de compra e venda de florestas foi assinado entre Suzano, Bracell SP (BSP) e Turvinho Participações.
Nesse sentido, a transação se deu por 21.066 hectares de propriedade rural, localizadas na região central do estado de São Paulo.
Além disso, o acordo que prevê parte em venda e parte em cessão para os compradores dos contratos de arrendamento, também já estabeleceu algumas compras.
Primeiramente, a BSP e Turvinho já adquiriram as florestas já estabelecidas, bem como as em crescimento. Em seguida, elas se comprometeram a comprar o volume de madeira adicional pelo preço informado de R$ 1,056 bilhão.
Dessa maneira, a Suzano (SUZB3), com a venda dessas florestas, reforça seu plano de redução de dívida, após a aquisição da Fíbria, buscando promover desalavancagem.
Por fim, a transação ainda está sujeita a aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), bem como outras condições para ser consumada.
Resultados 3T20: Suzano (SUZB3)
A Suzano (SUZB3) publicou seu resultado referente ao 3T20 dia 29 de outubro.
Em resumo, a companhia atribui seu resultado à desvalorização do real frente ao dólar combinado com seu desempenho operacional.
Assim, enquanto seus números comparados ao 3T19 mostraram crescimento em geral, houve registro de queda em relação ao segundo trimestre de 2020.
Dessa maneira, a Receita Líquida foi de R$ 7,47 bilhões, sendo um crescimento de 13% comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. Por outro lado, em comparação ao 2T20, o resultado representa queda de 7%.
Em seguida, o relatório registrou Prejuízo Líquido de R$ 1,16 bilhão, significando uma queda de 66,5% sobre o prejuízo de 3T19. Da mesma maneira, o valor representou queda sobre o prejuízo do segundo trimestre, contudo de 44%.
Além disso, o Endividamento Bruto da Suzano (SUZB3) apresentado foi de R$ 78,49 bilhões, onde houve aumento de 23% na comparação ano a ano. Nesse sentido, parte da dívida está em moeda estrangeira se dividindo na proporção de 71%, contra 29% em moeda nacional.
Por fim, para conferir os principais destaques, confira matéria especial do GDI resumindo o release.
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