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Em 2019 Joaquim Ribeiro assumiu o cargo de CEO da Technos (TECN3), e de lá até cá empreende um grande turnaround. Sua missão é salvar uma centenária fábrica de relógios dona das marcas Dumont, Condor e Technos. Dessa forma, tamanho trabalho começou a mostrar resultados.
De acordo com dados do segundo semestre de 2020, a Technos viu seu EBITDA crescer 74%. Assim sendo, chegando a um nível maior do que todo 2019, 2018 e 2017. Para ver o desempenho da companhia no quarto trimestre clique aqui.
Conforme escrito no Brazil Journal, a companhia já teve o prestigio de gestoras como Dynamo, Victoria e Gávea, que assumiram o controle da Technos em 2008 e fizeram seu IPO em 2011. Contudo, hoje a empresa vale R$ 118 milhões na bolsa – menos que “muitas startups sem receita”.
“Olhando em retrospecto, tentamos fazer uma transformação profunda num negócio cujo ‘core business’ era mais resiliente e tinha um futuro mais brilhante do que a gente imaginava.”
disse o CEO ao Brazil Journal.
O turnaround da Technos
Chegando a hora de acelerar o turnaround, a Technos (TECN3) cortou 33% do quadro de funcionários. Além disso, terceirizou toda área de assistência técnica, fechou a fábrica em Manaus e renegociou com fornecedores. Também fez uma reengenharia de produtos afim de adequar os custos e margens ao câmbio.
Dessa forma, o CEO viu o resultado aparecer. Após isso tudo, houve redução de 70% no cash burn e alongamento da dívida de médio prazo para 4,3 anos.
De acordo com o Joaquim, o próximo passo da Technos é a transformação digital. 90% da receita da companhia vem do B2B (sendo mais de 9 mil clientes) e 10% vem de lojas próprias, como outlets e franquias, e também do ecommerce.
Follow @oguiainvestidor“Essa transformação digital não é só de canal, mas também de produto. Tão importante quanto falar de ecommerce é falar dos smartwatches. Essa companhia já viu os smartwatches como ameaça [em referência ao Apple Watch], hoje vê como oportunidade.”
disse Joaquim.
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