A companhia Tecnisa (TCSA3) parece não estar conseguindo suprir as expectativas de algumas das principais agências do mercado. Inclusive, o relatório montado pela Standard & Poor’s resume bem a decepção do mercado. Afinal, a agência rebaixou o rating de classificação da companhia. Confira agora todos os detalhes!
A Tecnisa e o rating da Standard & Poor’s.
Segundo o relatório da Standard & Poor´s, — uma das 3 maiores empresas de classificação de risco do mercado americano — a companhia está mostrando desconfiança com as ações da Tecnisa (TCSA3). Portanto, a Tecnisa teria ficado abaixo das expectativas, ao decepcionar com uma alavancagem acima do esperado e lançamentos aquém do estimado
A companhia de análise e classificação de rating esperava lançamentos acima da casa dos R$ 300 milhões reportados pela Tecnisa em 2020. No entanto, a companhia não alcançou os resultados e não diminuiu os níveis de endividamento da companhia.
“Desde que concluiu o aumento de capital em julho de 2019, esperávamos uma retomada mais acelerada de lançamentos, o que levou à elevação de seus ratings naquele momento. Entretanto, a postergação dos lançamentos ano passado, somado ao maior endividamento, levaram ao rebaixamento dos ratings da empresa.”
Marcelo Pappiani, analista da Standard & Poor’s.
Segundo o analista, a meta métrica média de endividamento da Tecnisa está na faixa dos 40% a 45% para os próximos 3 anos. No entanto, a expectativa da companhia de classificação de risco era uma média de 35%.
Desse modo, não é uma surpresa que a decepção resultou em uma queda na classificação da Standard & Poor’s. Assim, o ranking de crédito na escala nacional da Tecnisa, foi cortado de brAA- para brA.
“A perspectiva estável indica nossa expectativa de que a empresa atingirá seu guidance de lançamentos de R$ 1,2 bilhão a R$ 1,5 bilhão entre 2020 e 2021 e que começará a apresentar crescimento da receita, EBITDA e geração de caixa nos próximos 3 anos para sustentar sua qualidade de crédito. Esperamos que sua alavancagem comece a melhorar em 2023, quando projetamos que o fluxo de geração de caixa operacional se tornará positivo.”
Marcelo Pappiani, analista da Standard & Poor’s.
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