As ações do Nubank (NUBR33) seguem trilhando um complicado caminho nas bolsas internacionais desde o seu processo de IPO em dezembro. E as opiniões já estão divergindo sobre o futuro destes papéis.
Após as ações do Nubank (NUBR33) baterem uma queda acumulada de 63,46% na Bolsa de Nova York desde o IPO em dezembro, o fundador do roxinho, David Vélez, afirmou que a tese da companhia não mudou desde a fundação da fintech.
No Fórum Econômico Mundial, em Davos, o fundador resumiu ao explicar sobre a queda das ações: “Daqui a cinco anos, a gente se fala”. Vélez ressalta que a estratégia do banco digital é de longo prazo. Nas palavras do empresário, só na América Latina existem aproximadamente 240 milhões de pessoas fora do sistema financeiro. Ao mesmo tempo, o mercado bancário da região é de US$ 1 trilhão.
Já na visão dos analistas a situação não parece tão otimista. O JP Morgan, cortou sua estimativa de US$ 8 para US$ 5 e manteve a recomendação Neutra. Com o novo preço-alvo, o potencial de valorização dos papéis é de 33,7% em relação ao fechamento de ontem (23), de US$ 3,74.
Nesta terça-feira, a ação do Nubank fechou com queda de 10,96%, cotada a US$ 3,33, abaixo da mínima histórica. O corte pode sugerir que o balanço do Nubank no primeiro trimestre, divulgado na semana passada, desagradou os analistas do JP Morgan, mas não foi isso que eles escreveram em relatório enviado a clientes.
De acordo com o banco, os resultados do Nubank foram bons, com tendências operacionais sólidas. Assim, a explicação para o corte do preço-alvo tem mais a ver com a conjuntura macroeconômica global. Isso porque a elevação da taxa de juros nos Estados Unidos está afetando a dinâmica dos investimentos em títulos do Tesouro americano, os Treasuries. E esse é um componente importante da fórmula de preço-alvo das casas de análise.
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