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A TIM (TIMS3) anunciou que sua controladora, a TIM Brasil Serviços e Participações, aprovou em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada na última quarta-feira (12) a primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única. Essa emissão será destinada exclusivamente a investidores profissionais e terá um valor total de R$ 4.250 bilhões, com garantia firme para o montante total e prazo de vencimento de 5 anos.
A garantia para essa emissão não envolve ações da Companhia e consiste na alienação fiduciária da totalidade dos dividendos, presentes e futuros, pagos pela TIM à Emissora, juntamente com a cessão fiduciária da conta vinculada por onde transitarão os dividendos da TIM para a Emissora.
De acordo com a controladora, os recursos líquidos obtidos com essa emissão serão utilizados para o pagamento de dividendos às suas empresas controladoras, como parte das atividades de refinanciamento do grupo Telecom Italia.
Essa emissão de debêntures permitirá à TIM Brasil Serviços e Participações obter recursos financeiros que serão direcionados para cumprir suas obrigações de pagamento de dividendos. Dessa forma, a empresa busca atender aos interesses e necessidades de suas empresas controladoras, além de contribuir para as atividades de refinanciamento do grupo Telecom Italia.
É importante ressaltar que as debêntures serão oferecidas exclusivamente a investidores profissionais, seguindo as regulamentações e diretrizes estabelecidas pelo mercado. Essa estratégia de financiamento reforça a posição da TIM como uma das principais empresas do setor de telecomunicações no Brasil e demonstra sua busca por soluções financeiras para apoiar suas operações e cumprir suas obrigações.
Você precisa ter ações de Construtoras: Bradesco BBI aumenta recomendações do Setor
O Bradesco BBI aumentou o preço-alvo das ações de algumas construtoras, mantendo a recomendação de compra. A Direcional teve seu preço-alvo elevado de R$ 24 para R$ 27, representando um potencial de alta de 43% em relação ao fechamento anterior. A Cury teve seu preço-alvo elevado de R$ 20 para R$ 22, com potencial de valorização de 37,7%. Já a Plano&Plano teve seu preço-alvo aumentado de R$ 7 para R$ 13, com um potencial de alta de 38,3%. Para a Tenda, o preço-alvo foi elevado de R$ 8 para R$ 15, com potencial de crescimento de 21%, e a recomendação foi mantida como neutra.
Construtora | Preço-alvo (R$) | Potencial de Alta (%) | Recomendação |
---|---|---|---|
Direcional | 27 | 43 | Compra |
Cury | 22 | 37,7 | Compra |
Plano&Plano | 13 | 38,3 | Compra |
Tenda | 15 | 21 | Neutra |
Os analistas do Bradesco BBI ressaltam que as ações das construtoras de baixa renda têm apresentado um desempenho robusto ao longo do ano, com uma valorização acumulada de 89% desde janeiro. Essa performance supera o desempenho do Ibovespa, que teve um crescimento de apenas 7%, e do setor imobiliário como um todo, que registrou uma alta de 61%. Os analistas destacam que essas empresas têm se beneficiado de um cenário no qual o risco diminuiu significativamente devido à melhoria das margens e às mudanças que as favorecem no programa habitacional federal “Minha Casa Minha Vida”, bem como a criação de programas regionais, como o “Pode Entrar” em São Paulo.
No segundo trimestre, espera-se que todas as empresas continuem a apresentar um bom desempenho operacional, com um aumento no tíquete médio, o que impulsionará as margens. Além disso, Cury, Direcional e Plano&Plano podem apresentar vendas recordes, o que torna as ações atrativas mesmo com a recente valorização. No caso da Tenda, a empresa tem se reestruturado com sucesso, mas, devido à valorização de quase 200% das ações neste ano, a atratividade das ações é menor em comparação com os concorrentes, especialmente considerando que a empresa ainda precisa demonstrar maior consistência em termos operacionais.
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