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Transações via Pix crescem e, pela primeira vez, se sobressaem ao uso de cartões

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O modelo de pagamento eletrônico oferecido pelo Banco Central, o Pix, tem sido cada vez mais usado por pessoas físicas e jurídicas no Brasil. As transações via o sistema eletrônico, pela primeira vez, se sobressaiu ao uso de cartões de crédito e débito.

O pagamento instantâneo traz facilidade para quem já utiliza aplicativos de bancos nos smartphones e, por esse motivo, ganha mais adeptos a cada dia. Dados do Banco Central mostram que no último trimestre de 2021, as transações via Pix somaram mais de R$ 3,89 bilhões, uma alta de 34% na comparação com os três meses anteriores.

Mas com a facilidade de uso e mais pessoas adeptas a forma de pagamento instantâneo, a quantidade de tentativas de golpes também aumentam.

A mentora financeira Silvia Machado faz alerta para quem utiliza a ferramenta, ressalta a importância de manter a segurança e a proteção de dados para não perder dinheiro e também evitar dores de cabeça.

Dentre muitas das situações que podem facilitar a aplicação de golpes estão a de aparelhos celulares furtados ou roubados nas ruas. Por isso, é necessário manter bloqueios automáticos de tela e autenticação em todos os aplicativos, principalmente os bancários.

Isso vale para todos os recursos que você utiliza em seu celular. Para evitar não só perder dinheiro, mas também ter sua privacidade invadida ou contas em redes sociais utilizadas para mais golpes”, afirma a mentora.

Segundo passo importante é desconfiar de todo tipo de link enviados por contatos desconhecidos e sempre conferir endereços dos sites que estão sendo utilizados.

Jamais forneça informações caso não tenha certeza de que a operação está sendo feita em um ambiente seguro. Vimos na Black Friday e também no Natal uma infinidade de golpes aplicados por sites idênticos aos das lojas, então, se gostou de um produto, quer comprar e vai usar o Pix como forma de pagamento — a regra é válida para qualquer outra forma de transação — não clica no link, vai no site oficial da loja, pesquisa pelo produto que viu, veja se o preço realmente é aquele e faz sua compra por lá. E antes de finalizar a transferência, cheque o recebedor do pagamento”.

Atenção também para suas chaves Pix e as confirmações na hora de criá-las. “Toda chave que for criada, é preciso receber a confirmação. Seja por e-mail, por mensagem de texto no celular. Fique atento também a isso“.

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Além das dicas de segurança para o melhor uso do Pix, a mentora financeira reforça a atenção com os gastos. “Não é porque neste momento eu tenho o dinheiro na conta e consigo fazer o Pix para comprar aquele objeto que tanto queria, que eu vou fazer. Lembre-se que o Pix é o pagamento à vista e só compre se estiver dentro do seu orçamento. De repente, o valor disponível na sua conta, já estava destinado a uma outra despesa. E depois vai acabar pagando juros por atraso ou algo semelhante”, diz.

O pagamento à vista sempre é o mais vantajoso. E é por isso, que um planejamento financeiro é necessário. O que diferencia um pagador de parcelas e um investidor? Simples: aquele que paga juros e o que recebe juros. Fiz uma pesquisa para comprar um micro-ondas. E calculei que se eu investir o valor da parcela por 10 meses, quando passar esse período eu terei mais do que a quantidade necessária para pagar o micro-ondas à vista, via Pix. Então, às vezes, vale a pena esperar, se programar, investir e não se tornar só um pagador de parcelas”.

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