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Um “furacão” está chegando no mercado: Alerta CEO do JP Morgan

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É hora de tomar cuidado com o mercado. Pelo menos, é a dica que um dos maiores gestores do mundo está dando.

Na semana passada, durante o Investor Day do J.P. Morgan, Jamie Dimon, CEO do banco americano JP Morgan, usou a expressão “nuvens de tempestade” quando se referiu às perspectivas sombrias para a economia diante de ingredientes como a guerra entre Ucrânia e a Rússia.

Nesta quarta-feira, 1º de junho, em mais um evento destinado a investidores, o executivo voltou a recorrer a fenômenos climáticos ao falar novamente sobre o tema. Mas dessa vez, realçando os impactos que enxerga nesse cenário e incluindo nessa conta o aperto nas políticas adotadas pelo Federal Reserve, Dimon resolveu mudar a “previsão meteorológica” para a economia.

“Eu disse nuvens de tempestade. São grandes nuvens de tempestade aqui. É um furacão”, afirmou Dimon, durante a conferência Autonomous Research, segundo o jornal britânico Financial Times.

“Esse furacão está bem ali na estrada vindo em nossa direção. Só não sabemos se é menor ou um ‘Superstorm Sandy’. E é melhor você se preparar.” Completa

Na sequência, o CEO do J.P. Morgan ressaltou que o conflito na Ucrânia seguirá pressionando os mercados globais de commodities, o que pode elevar os preços do barril do petróleo para US$ 150 ou US$ 175. A cotação atual está na casa de US$ 117. “Não estamos tomando as medidas adequadas para proteger a Europa do que vai acontecer no petróleo no curto prazo.

E não estamos tomando as medidas adequadas para proteger todos vocês do que vai acontecer com o petróleo nos próximos cinco anos”, observou Dimon. Em sua participação, Dimon também alertou sobre o risco de volatilidade à medida que o Fed implementa sua política de “aperto quantitativo”, com o corte de cerca de US$ 9 trilhões do seu balanço patrimonial, em uma tentativa de conter a alta inflacionária.

“Eles não têm escolha porque há muita liquidez no sistema”, disse.

Para Dimon, tal redução irá gerar uma ampliação da oferta de títulos do Tesouro americano disponíveis aos investidores, o que resultará em mais volatilidade no mercado. Há cerca de um mês, em entrevista à Bloomberg TV, Dimon já havia tecido críticas ao banco central americano, ao destacar que o Fed estava um pouco atrasado em adotar um aumento mais agressivo das taxas de juros para combater a maior inflação dos Estados Unidos em 40 anos.

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