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Em meio as mudanças do setor mundial de mineração, o BTG Pactual atualizou suas análises para as ações da Vale (VALE3). A instituição ainda espera um preço-alvo interessante para a mineradora, mas pode ser menos que você imagina. Confira agora mais detalhes!
A Vale e o Minério de ferro
Se você é um investidor antenado, então está ciente das movimentações do minério de ferro, e do setor imobiliário ao redor do mundo. Recentemente tivemos o caso Evergrande, que mostrou a fragilidade da estrutura do setor imobiliário chinês, que ficou a beira de um colapso.
As incorporadoras chinesas ainda estão pagando este preço: as vendas contratadas combinadas das 100 maiores empresas imobiliárias do país caíram 36%, para 759,6 bilhões de yuans (US$ 118 bilhões) em setembro em relação ao ano anterior, aprofundando a queda iniciada em julho, segundo a consultoria imobiliária China Real Estate Information Corp. (CRIC).
Mais de 90 incorporadoras tiveram vendas menores em relação há um ano, sendo que 60% delas registraram baixa acima de 30%.
Com este vai e vêm, a cotação do minério de ferro sambou nos últimos meses. Afinal, a incerteza da demanda do setor tira a segurança de todo o mercado:
No entanto, o problema está indo além do curto prazo, e as expectativas do preço do minério de ferro nos próximos anos caíram.
Desse modo, o BTG Pactual considera todos estes fatores em sua análise para as ações da Vale, que tem a cotação dos papéis diretamente dependente da cotação do minério. Portanto, a instituição reduz preço-alvo da Vale (#VALE3) para R$ 115. Mas mantém recomendação de compra.
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