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Valor para se tornar investidor qualificado pode cair para R$ 626 mil

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  • A CVM está estudando a possibilidade de reduzir o patrimônio necessário para definir investidores qualificados;
  • Assim, se aprovado, a redução do valor mudará o patrimônio necessário para a faixa de R$ 626 mil. Desse modo, apresentando uma queda de quase R$ 400 mil;
  • No entanto, as mudanças ainda não estão confirmadas, e ainda estão em estudo.

O mundo das ações pode estar a um passo de ser mais acessível para os pequenos investidores. Afinal, a comissão de valores mobiliários, órgão responsável pela regulamentação do mercado de capitais, está estudando uma redução no valor necessário para se enquadrar como investidor qualificado. Confira agora todos os detalhes.

Vou poder me tornar um investidor qualificado?

Área técnica da CVM propôs uma redução no valor para definir investidor qualificado. Atualmente, é de conhecimento de todo o mercado, que um investidor, necessariamente precisa de um patrimônio de R$ 1 milhão investido em capital especulativo para se enquadrar na definição de investidor qualificado.

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Desse modo, a comissão estuda reduzir de R$ 1 milhão para R$ 626 mil o patrimônio necessário para investidores serem definidos como qualificados. O “título” de investidor qualificado, traz uma nova perspectiva para os investidores no mercado de capitais. Afinal, os mesmos ganham acessos e direitos exclusivos. Ou seja, o investidor tem acesso a aplicações indisponíveis para o varejo, como fundos de investimento em participações, que aplicam em empresas de capital fechado. Ou seja, o investidor tem acesso a investimentos de alto risco.

O estudo da CVM recomenda ainda que a renda seja também critério para definição de investidores como qualificados, mesmo que estes tenham baixo patrimônio. Os dois critérios conviveriam e o investidor teria que estar enquadrado em apenas um deles. Assim, podemos esperar um cenário menos elitizado para o mercado de capitais nos próximos anos. No entanto, apesar de animadoras, as mudanças ainda estão em fase de estudo da Assessoria de Análise Econômica e Gestão de Riscos da CVM.

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