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Recentemente, o Bank of America demonstrou estar direcionando os holofotes para o Brasil. Acontece que o banco registrou suas expectativas para os rumos da economia brasileira e Ibovespa para 2021.
Neste sentido, o grande ponto inicial é a projeção do dólar, que, de acordo com o banco, pode cair abaixo dos R$5. Dito isto, a companhia recomenda posições vendidas nos DIs janeiro 2022 e janeiro 2023. Ou seja, o banco tem expectativas positivas para as questões fiscais, que estão relacionadas às reformas nacionais.
“Ficamos entre 5,50 reais e 6 reais por muito tempo, o risco agora é romper os 5 reais, mas apenas se o Brasil fizer a lição de casa fiscal e o exterior se mantiver favorável”
De acordo com o chefe de economia e estratégia do Bank of America, David Beker
Além disso, a companhia espera que o Brasil receba, em 2021, algo em torno de US$60 bilhões de dólares em investimento direto no país.
Expectativas do Bank of America para o Ibovespa e IPCA para 2021
O banco ainda projeta o índice Bovespa em patamares de 130 mil pontos, com um crescimento de 16% em relação ao ano de 2020. Sendo assim, as justificativas para a projeção otimista são o avanço nos resultados dos segmentos cíclicos.
A expectativa do BofA para o Brasil está, inclusive, acima da média latina, uma vez o que país é o único do território com recomendação acima da média.
De acordo com o Bank of America, é possível que haja uma estabilização da política monetária nacional. Isto visto que o Banco Central possa elevar a Selic para 3,25% até dezembro do próximo ano, ocorrendo de forma gradual com crescimento de 0,25 ponto percentual já em junho. Entretanto, Beker destaca que, dependendo do cenário, há a possibilidade de elevações ainda antes de julho.
O executivo também prevê o IPCA crescente até o segundo trimestre de 2021, mas sem maiores preocupações, visto que depois tende a recuar. A projeção é de finalização de 2021 em com alta de 3,6%, ou seja, a projeção está abaixo da meta de 3,75% do Brasil.
Por fim, o BofA anunciou um possível crescimento para o PIB em 3% no final de 2021, um forte avanço em relação a queda projetada de cerca de 4% para 2020.
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