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Em anúncio duplo na noite do último domingo, 25, a Via Varejo (VVAR3) informou a compra da fintech Celer e um reposicionamento da marca que agora se chamará Via. Acompanhe os destaques dos comunicados.
“Para além do Varejo, a Via mudou sua marca”
É assim que a Via Varejo descreve a mudança para a marca que veremos daqui para a frente. De acordo com seu comunicado, a retirada do “Varejo” de seu nome representa a transformação que a companhia passou e pretende seguir em seu desenvolvimento.
“Já estamos olhando para o futuro. A Via de hoje não é a mesma de ontem e também não será a Via de amanhã. Vamos buscar inovação o tempo todo. Esses movimentos pelos quais estamos passando na companhia reforçam todo esse comprometimento e trabalho.”
Roberto Fulcherberguer, CEO da Via Varejo.
Conforme a imagem a seguir, a Via apresenta uma mudança completa em questão de cores e identidade visual:
Sendo assim, a Via Varejo busca aproximar a sua imagem não apenas ao varejo, mas agregando ao seu marketplace, lojas, sites, apps, sistema de logística e, é claro, a tecnologia.
Aquisição da Celer
Já de cara nova, a Via (VVAR3) anunciou em outro comunicado a compra da Celer. Em resumo, o negócio envolve a aquisição de 100% do capital social da fintech, sem mencionar valores.
Sobre o seu perfil, a Celer teve seu início como uma plataforma proprietária de soluções de pagamentos. Mas hoje, a fintech oferece um pacote completo de Banking as a Service (BaaS) para outras empresas do ramo.
Nesse sentido, a companhia permite que outras fintechs disponibilizem a seus clientes uma conta digital completa integrada a serviços de pagamentos, englobando: alternativas de cash-in e cash-out, emissão e processamento de cartões, gestão de cobrança e transferências, incluindo ao tradicional portfólio o Pix.
Dessa forma, a Via planeja integrar os serviços da Celer nos próprios serviços financeiros de seu marketplace, com foco principalmente para os seu usuários que vendem na plataforma (sellers). Em suma, a companhia lista os seguintes planos:
- Ampliação da adquirência e gateway para vendas físicas e online;
- Ampliação da conta digital banQi completa e integrada ao Pix;
- Aumento da plataforma de antecipação dos recebíveis;
- Permitir a gestão completa da agenda financeira;
- Viabilizar a jornada omnicanal da companhia, considerando a interação do seller com a Via, e da companhia com outros players relevantes.
Por fim, o negócio ainda está sujeito ao cumprimento de condições previstas nos documentos definitivos, bem como a aprovação do CADE.
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