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A Vivo (VIVT3) veio ao mercado nesta quinta-feira com uma importante novidade: a companhia está prestes a dar seus primeiros passos no setor de educação. E para isso, deve contar com a ajuda da holding Ânima Educação (ANIM3). Confira agora mais detalhes!
A nova Joint Venture da Vivo
Primeiramente, você pode estar se perguntando o que é uma joint venture. O termo joint venture (tradução para português seria algo como: união de risco) é um tipo de acordo comercial que ocorre entre duas ou mais empresas por um determinado período. Nesse sentido, o acordo tem por finalidade unir recursos para conseguir realizar uma deliberada operação. E a operação pode ser um novo projeto, expansão no mercado ou agregar valor para em uma das empresas envolvidas e dentre outros.
Normalmente, isso ocorre para acelerar a expansão dos negócios, pois unindo recursos as companhias podem ter acessos a habilidades escassas podendo, inclusive, adentrar em novos mercados. Os recursos oferecidos pela empresa podem ser capital financeiro, matéria-prima, tecnologia ou até mesmo mão de obra, conforme os termos da joint venture.
Nesse contexto, a companhia anuncia sua nova iniciativa. A companhia pretende criar uma plataforma com um ecossistema de serviços digitais para fidelizar e monetizar melhor sua base de 65 milhões de clientes.
A plataforma — uma sociedade 50/50 entre as duas empresas e ainda sem nome definido — vai oferecer cursos livres em áreas como tecnologia, hotelaria, programação e games por meio de um aplicativo. A JV pretende criar conteúdos novos, e não só distribuição dos cursos da Ânima. Por meio de nanocursos de 30 a 60 horas, o usuário poderá criar suas trilhas de aprendizagem.
O desempenho da Vivo no resultado 3T21
As telefônicas estão vivendo uma importante fase de transição nos últimos anos, e a Vivo, como um dos maiores nomes do setor, representa as tendências do setor, que estão gradualmente voltando ao destaque do início da década, quando estas empresas figuravam entre os maiores pesos do Ibovespa. Assim, observar os indicadores da empresa, é um sinal de como o setor está se comportando. Confira na tabela abaixo os principais destaques:
(R$ mil) | 3T21 | 3T20 | Variação(%) |
Receita líquida | 11.033 | 10.792 | 2,2 |
Lucro Líquido | 1.315 | 1.212 | 8,5 |
Ebitda recorrente | 4.414 | 4.322 | 2,1 |
Portanto, isto nos traz aos resultados apresentados pela empresa que, em geral, mostraram uma tênue melhora operacional.
Primeiramente, a companhia reportou ao mercado um lucro líquido de R$ 1,315 bilhão no resultado do terceiro trimestre do ano (3T21). Desse modo, a companhia mostrou uma leve alta neste indicador operacional. Afinal, considerando a base comparativa ao ano anterior, houve um aumento de 8,5%.
Ademais o resultado operacional medido pelo lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado), que mostra o verdadeiro potencial de geração de caixa de uma empresa, somou R$ 4,414 bilhões. Ou seja, aumento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2020. Além disso, a receita líquida da companhia atingiu impressionantes R$ 11,033 bilhões, assim, acumulando alta de 2,2% em relação ao terceiro trimestre de 2020.
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