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Maioria dos líderes do setor bancário teme recessão global em 2023, diz KPMG

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Pesquisa realizada pela KPMG com CEOs de bancos e instituições financeiras de todo o mundo aponta que 85% deles acreditam que haverá uma recessão ao longo deste ano. Se, por um lado, pouco mais da metade (59%) espera um breve e leve retrocesso, por outro, a maioria (70%) afirma que uma crise como essa acabaria com o crescimento previsto nos próximos três anos. Estas são algumas das conclusões do levantamento “KPMG 2022 Banking CEO Outlook”, que ouviu 141 líderes bancários globais no segundo semestre do ano passado.

“Os executivos do setor terão pela frente desafios e oportunidades, mesmo quando lidam com preocupações a respeito do aumento das taxas de juros, da nova política monetária e dos riscos à reputação. Após um ano de incertezas causadas pelas tensões geopolíticas e pela pandemia, que segue em curso, é animador ver altos níveis de confiança nas perspectivas de crescimento nos próximos três anos e, neste contexto, o setor tem uma importância relevante para retomada do crescimento econômico”, analisa o sócio-líder de serviços financeiros da KPMG no Brasil, Cláudio Sertório.

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Os entrevistados foram perguntados também sobre as melhores estratégias de crescimento diante deste cenário. Para 74% dos líderes, é fundamental estimular a transformação digital em um ritmo acelerado para, assim, manter-se à frente da concorrência. Além disso, 60% deles comprometeram-se a alocar mais de 6% da receita para tornar a organização mais sustentável, com mais atenção à agenda ESG. Com relação ao modelo de trabalho, 69% consideram que aqueles que trabalharam em escritórios antes da pandemia estarão de volta presencialmente nos próximos três anos.

“Muitos CEOs reconhecem que o crescimento de longo prazo deverá exigir um compromisso contínuo de estimular as mudanças em toda a organização. Por isso, permanecem como prioridades a adoção e expansão das iniciativas de ESG, o investimento em novas tecnologias e o tratamento da eficácia dos modelos emergentes no local de trabalho”, resume o sócio da KPMG.


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