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De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu o maior patamar desde o início da pandemia, com alta de 1,3% em fevereiro em relação a janeiro.
A alta foi a 13ª consecutiva e a disposição ao consumo foi impulsionada principalmente pelas famílias com renda de até 10 salários mínimos, que registraram alta de 1,1%.
Apesar de ainda estar abaixo dos 100 pontos, o indicador alcançou 95,7 pontos, o que representa um aumento de 23,3% em relação a fevereiro do ano passado.
Seis dos sete tópicos usados para o cálculo do indicador apresentaram alta na comparação de outubro com setembro, exceto o acesso ao crédito, que teve uma queda de 0,5% e alcançou 85,5 pontos, a primeira desde janeiro de 2022, devido ao aumento dos juros e da inadimplência.
Os demais tópicos que tiveram alta foram: emprego atual (0,2%); renda atual (1,6%); nível de consumo atual (0,8%); perspectiva profissional (0,4%); perspectiva de consumo (3,5%); e momento para duráveis (1,1%).
A disposição ao consumo está relacionada à melhora da situação econômica do país e a uma maior confiança na retomada das atividades. No entanto, é importante lembrar que a pandemia ainda não acabou e que a incerteza em relação ao futuro pode afetar as decisões de consumo das famílias.
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