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As criptomoedas e a Web 3 estão desempenhando um papel transformador na inclusão financeira de milhões de pessoas desbancarizadas ao redor do mundo. Conforme o Banco Mundial, em 2017, dados mais recentes, mais de 1,7 bilhão de adultos não tinham uma conta bancária. Essas tecnologias emergentes oferecem novas oportunidades e soluções para aqueles que foram historicamente excluídos do sistema bancário tradicional, capacitando-os a ter maior controle sobre suas finanças e participar ativamente da economia digital.
As criptomoedas, como o Bitcoin e Ethereum, têm ganhado popularidade como uma forma alternativa de moeda e meio de troca. Ao contrário das moedas fiduciárias tradicionais, as criptomoedas são descentralizadas e baseadas em tecnologia blockchain, o que significa que não estão sujeitas a controle governamental ou institucional. Isso oferece às pessoas desbancarizadas uma opção acessível e segura para realizar transações financeiras, independentemente de sua localização geográfica.
“Através das criptomoedas, as pessoas desbancarizadas podem enviar e receber dinheiro de forma rápida, econômica e segura, eliminando intermediários e reduzindo custos de transação. Isso é especialmente relevante para aqueles que dependem de remessas internacionais, permitindo-lhes evitar taxas excessivas e atrasos associados aos métodos tradicionais de transferência de dinheiro”, comenta Marcos Lustosa, Gerente de Marketing da CoinEx BR.
Além disso, a Web 3, que se baseia em tecnologias como blockchain e contratos inteligentes, está ampliando ainda mais as oportunidades de inclusão financeira. Através de aplicativos descentralizados (dApps) e plataformas baseadas em blockchain, as pessoas desbancarizadas podem acessar uma variedade de serviços financeiros, como empréstimos, poupanças e investimentos, sem a necessidade de um intermediário financeiro tradicional.
A Web 3 também permite que as pessoas desbancarizadas se beneficiem da economia de tokens, onde podem ser recompensadas por suas contribuições para a comunidade. Isso promove a participação ativa e o engajamento, oferecendo uma oportunidade para esses indivíduos ganharem valor por meio de seu trabalho, criatividade e conhecimento.
“É importante destacar que, apesar das oportunidades proporcionadas pelas criptomoedas e pela Web 3, ainda existem desafios a serem enfrentados. A falta de acesso à Internet e a infraestrutura limitada podem dificultar a adoção dessas tecnologias em certas regiões. Além disso, a volatilidade dos preços das criptomoedas pode representar riscos para aqueles que têm recursos financeiros limitados”, ressalta Marcos Lustosa.
Presente em países que existem essa demanda, como Índia, Paquistão e Indonésia, a corretora CoinEx conta com um crescimento de clientes nesses locais. Para promover ainda mais a inclusão financeira por meio das criptomoedas e da Web 3, é necessário um esforço colaborativo entre governos, instituições financeiras, empresas de tecnologia e organizações sem fins lucrativos.
Investimentos em infraestrutura digital, educação financeira e regulamentações adequadas que podem ajudar a criar um ambiente seguro e acessível para que as pessoas desbancarizadas possam se beneficiar plenamente dessas inovações.
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