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Marinha do Brasil inclui criptomoedas em educação financeira

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A Marinha do Brasil realizou recentemente a Semana de Educação Financeira, um evento aberto a militares e servidores civis, onde as criptomoedas foram incluídas nas discussões sobre educação financeira. O evento, promovido pelo Núcleo de Assistência Social do Centro de Instrução Almirante Alexandrino, no Rio de Janeiro, contou com a participação de 739 pessoas.

Durante as palestras, diversos tópicos relacionados à educação financeira foram abordados, incluindo tipos de despesas, controle de gastos, comportamento financeiro, endividamento e a importância do diálogo familiar para a prosperidade financeira. A atividade faz parte da campanha “A sabedoria financeira é seu melhor investimento”, promovida pela Diretoria de Assistência Social da Marinha.

As criptomoedas foram destacadas no eixo de “Investimento”, com um workshop intitulado “Como investir do zero”. Este workshop contou com a participação de 58 pessoas e abordou conteúdos sobre investimentos, precauções e protocolos de segurança a serem observados, incluindo investimentos em criptomoedas. O objetivo era fornecer informações sólidas e esclarecer dúvidas para permitir investimentos seguros.

Outros tópicos abordados durante a Semana de Educação Financeira incluíram “Emoções e Finanças”, que explorou a relação entre saúde mental e situação financeira, e “Endividamento”, que promoveu uma conversa sobre como avaliar contratos de empréstimos e evitar o superendividamento.

A iniciativa da Marinha em incluir as criptomoedas na educação financeira demonstra o reconhecimento crescente da importância das criptomoedas no cenário financeiro global, incentivando uma compreensão mais ampla e informada desses ativos digitais entre seus membros e funcionários.

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Polícia de SC proíbe servidores públicos de minerar criptomoedas

A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) emitiu uma nova regulamentação que proíbe militares e servidores civis de minerar criptomoedas enquanto estiverem usando a rede ou intranet da organização. A resolução, assinada por Ulisses Gabriel, Delegado-Geral da PCSC, busca regular a utilização da rede e internet dentro da instituição.

A mineração de criptomoedas desempenha um papel crucial na segurança e integridade das blockchains, como o Bitcoin, validando transações e garantindo a imutabilidade do registro. No entanto, a utilização de equipamentos e recursos públicos para mineração pode ser vista como má conduta administrativa.

A nova regulamentação é parte de um esforço para proteger o ambiente interno da polícia e orientar o comportamento dos agentes em conformidade com as políticas da organização.

Embora essa proibição seja nova para a PCSC, casos semelhantes de servidores públicos utilizando recursos para mineração já surgiram no Brasil, resultando em ações disciplinares. O uso inadequado de ativos da empresa, sejam eles públicos ou privados, pode prejudicar a produtividade e os recursos destinados às operações essenciais da organização.

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A medida visa manter a integridade da rede e garantir que os recursos da polícia sejam utilizados de maneira eficiente para fins institucionais, evitando atividades não relacionadas que possam impactar negativamente o ambiente de trabalho e os objetivos da organização.

Recorde: 4,1 milhões de brasileiros Investem em criptomoedas

O Brasil registrou também um novo recorde no número de investidores de criptomoedas, superando a marca de 4,1 milhões, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal. Além disso, o número de pessoas jurídicas investindo em cripto também atingiu uma máxima histórica, com 92.105 cadastros únicos.

Entre abril e julho de 2023, o número de pessoas físicas investindo em criptomoedas e que declararam suas movimentações à Receita Federal aumentou em mais de 100%, saltando de 2 milhões para 4,1 milhões. No mesmo período, o total de pessoas jurídicas cresceu 27,5%.

O mês de julho também marcou um aumento significativo em relação a junho, com quase um milhão a mais de investidores declarando suas movimentações com criptomoedas. Este é o quarto recorde em número de investidores registrado em 2023.

Comparado a julho de 2022, o número de pessoas físicas investindo em criptomoedas cresceu 174%, enquanto o crescimento no número de pessoas jurídicas atingiu 181%.

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Esse crescimento acentuado pode ser atribuído, em parte, à conformidade das instituições financeiras tradicionais com as regulamentações da Receita Federal. Muitas delas passaram a reportar informações sobre os investidores de criptomoedas, o que aumentou a transparência do mercado.

Vale destacar que o número de investidores divulgado pela Receita Federal abrange apenas aqueles que movimentaram valores no mês, excluindo os que operam em plataformas descentralizadas e não declaram suas negociações. Portanto, o número total de investidores de criptomoedas no Brasil pode ser ainda maior, chegando a cerca de 10 milhões, de acordo com o Mercado Bitcoin.


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