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Botijão a R$ 152: preço do gás de cozinha bate recorde do século

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Gás de cozinha atinge R$ 152 em Tefé, um dos 71 municípios com preços acima da média histórica.

O preço do gás de cozinha atingiu níveis alarmantes em várias partes do Brasil, com destaque para a cidade de Tefé, no Amazonas, onde o botijão de 13 quilos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) está sendo vendido por incríveis R$ 152, marcando um recorde de preços. Essa situação é parte de uma tendência que afeta 71 municípios brasileiros, onde os preços do gás ultrapassaram a maior média nacional semanal do século, que era de R$ 113,66.

A análise do Observatório Social do Petróleo (OSP) revela que a região Norte do país, parcialmente abastecida pela Refinaria da Amazônia (Ream), é a mais afetada, com 6 das 10 cidades mais caras para o gás de cozinha. No entanto, a situação também afeta estados como Rio de Janeiro e São Paulo, com municípios como Macaé e Marília registrando preços elevados.

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Preço do gás de cozinha alcança R$ 152 em Tefé, no Amazonas, em meio a uma tendência de alta nacional

O preço do gás de cozinha atingiu níveis alarmantes em várias partes do Brasil, deixando muitos consumidores preocupados com o impacto em seus orçamentos domésticos. O destaque dessa escalada de preços é a cidade de Tefé, localizada no Amazonas, onde o botijão de 13 quilos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) está sendo vendido por R$ 152, o valor mais alto registrado no país e um recorde histórico.

O Observatório Social do Petróleo (OSP) divulgou dados alarmantes sobre a situação do preço do gás de cozinha no Brasil. Em 71 municípios brasileiros, os preços superaram a maior média nacional semanal do século, que era de R$ 113,66, registrada em abril de 2022. Essa tendência afeta especialmente a região Norte do país, com 6 das 10 cidades mais caras para o gás de cozinha.

A agência verificou que o valor do botijão de gás em 456 municípios do Brasil, na semana de 12 a 18 de novembro, variou de R$ 114 a R$ 152. Em 71 cidades os preços estão acima da marca da série histórica – que tem início em julho de 2001, quando o órgão regulador federal começa a divulgar os valores do gás de cozinha.

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Entre os fatores que contribuem para esses preços elevados, que resultou em custos mais altos para a região Norte, estão os gastos adicionais com transporte e logística, devido à distância geográfica. Essa situação tem gerado críticas e preocupações, com apelos para a reestatização de refinarias e ações para controlar os preços do gás de cozina.

Na lista geral dos 71 municípios acima do recorde do século aparecem três cidades do estado do Rio de Janeiro e três de São Paulo. No Rio, Macaé cobra R$ 123 pelo botijão e é o município com o preço mais caro do estado. Logo em seguida, estão Itaguaí (R$ 121) e Angra dos Reis (R$ 114,84). Em São Paulo, o maior custo do gás de cozinha foi constatado em Marília (R$ 114,44), seguido por Itapeva (R$ 114,16) e Guarujá (R$ 114,09).

“A cidade de Tefé está localizada a apenas 180 km do Polo Urucu, a maior reserva terrestre de gás natural do país, e é o ápice da contradição que justo nessa região a população seja condenada a pagar os preços mais altos”, disse em nota o secretário geral da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), Adaedson Costa.

A alta nos preços do gás de cozinha representa um desafio significativo para muitas famílias brasileiras, que dependem desse combustível para cozinhar seus alimentos. A situação também levanta questões sobre a política de preços dos combustíveis no Brasil e a necessidade de medidas para tornar esse produto mais acessível à população.

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