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- JPMorgan mantém visão otimista para o Ibovespa, com projeção de 142 mil pontos até o final de 2024.
- Recomendação de compra apesar da queda de mais de 10% do índice neste ano.
- Mudança no mercado de juros: expectativas de aumento da taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano.
- Próxima reunião do Copom prevista para a semana que vem.
- Riscos fiscais influenciados pela alteração da meta de resultado primário para 2025 pelo governo.
- Juros futuros podem estar superestimando os riscos.
- Brasil com cenário econômico mais favorável e sem inflação descontrolada, diferentemente da recessão de 2015 e 2016.
- Controle de gastos governamentais e sucessão na presidência do Banco Central como possíveis catalisadores para recuperação do mercado.
- Redução da taxa de juros pelo Fed dos EUA pode mudar o sentimento do mercado.
Apesar da volatilidade recente e da queda de mais de 10% no Ibovespa em 2024, analistas do JPMorgan mantêm uma visão otimista para o mercado acionário brasileiro. A projeção é que o índice possa alcançar 142 mil pontos até o final do ano.
O cenário de juros em alta, com a taxa Selic a 10,75% e expectativas de incremento na próxima reunião do Copom, não desanimou os especialistas. As mudanças nas metas fiscais para 2025 e os riscos associados também são monitorados, mas a visão é que os juros futuros podem estar exagerando esses riscos.
Em contrapartida, a UBS Asset Management vê nos ativos brasileiros uma oportunidade após as recentes quedas. A gestora, que administra US$ 1,6 trilhão, considera o momento atual como um ponto de entrada para investidores, especialmente diante da possibilidade de cortes na taxa de juros pelo Fed dos EUA.
O real desvalorizou 10% este ano, mas analistas como Shamaila Khan da UBS em Nova York veem potencial de recuperação impulsionado por políticas monetárias americanas. A situação fiscal do Brasil e declarações recentes do presidente Lula e do ministro Haddad são fatores de cautela, mas o otimismo prevalece entre os especialistas.
UBS Asset Management vê oportunidade em ativos brasileiros após turbulência fiscal
A UBS Asset Management, uma das maiores gestoras globais com US$ 1,6 trilhão sob administração, identificou uma janela de oportunidade nos ativos brasileiros. Após a recente queda dos mercados devido ao aumento da percepção de risco fiscal, Shamaila Khan, responsável por mercados emergentes na UBS Asset Management em Nova York, afirmou que os ativos do Brasil estão atrativos nos níveis atuais.
“Estamos construtivos”, disse Khan à Bloomberg News, indicando uma postura otimista da gestora em relação ao mercado brasileiro. Embora não tenha detalhado o posicionamento da UBS no Brasil, Khan observou que o risco fiscal já está incorporado nos preços dos ativos.
O mercado local enfrentou volatilidade com preocupações crescentes sobre a sustentabilidade das contas públicas. Declarações recentes do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, intensificaram temores de aumento dos gastos públicos sem compensações adequadas.
O real sofreu desvalorização de 10% este ano, a maior entre as principais moedas. Juros futuros de médio e longo prazo subiram cerca de 200 pontos-base e o Ibovespa caiu 10,6% em 2024. A situação no México também afetou o mercado brasileiro, adicionando prêmio de risco.
No entanto, Khan prevê que os ativos brasileiros se beneficiarão dos cortes de juros pelo Fed nos EUA, esperados ainda para este ano.
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