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Reprodução: André Bueno/Câmara de SP
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À “disposição para ajudar”: Bolsonaro e Nunes se reúnem por vídeo após eleição

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  • Videoconferência com Bolsonaro: Na manhã de terça-feira (8), Jair Bolsonaro se reuniu virtualmente com o prefeito Ricardo Nunes e o presidente do MDB, Baleia Rossi
  • Compromisso de Apoio: Durante a conversa, Bolsonaro se comprometeu a apoiar Nunes ativamente, sugerindo a realização de eventos conjuntos em São Paulo
  • Distanciamento no Primeiro Turno: No primeiro turno, Bolsonaro optou por se afastar da disputa municipal, o que gerou especulações sobre sua posição em relação à candidatura

Na manhã de terça-feira (8), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou uma videoconferência com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o presidente do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP). Durante a conversa, Bolsonaro se comprometeu a apoiar ativamente a campanha de Nunes no segundo turno. Assim, destacando a possibilidade de marcar eventos conjuntos em São Paulo. No primeiro turno, o ex-presidente havia optado por manter certa distância da disputa municipal. Dessa forma, causando especulações sobre sua posição em relação à candidatura de Nunes.

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Aliados de ambos os lados consideraram a conversa virtual como um passo importante para fortalecer a campanha no segundo turno. Ainda, dissipando qualquer desentendimento anterior. Bolsonaro delegou ao coronel Ricardo Mello Araújo (PL), candidato a vice-prefeito na chapa de Nunes, a responsabilidade de organizar a agenda conjunta.

“Conversei com ele (Bolsonaro) ontem (terça-feira), à meia-noite. Ele disse: ‘pede para o Ricardo [Nunes] me ligar e vamos acertar essa agenda’”, contou o vice na chapa.

Nunes, em declarações na quarta-feira (9), confirmou que Mello Araújo está em negociação com Bolsonaro para definir os detalhes de uma possível agenda conjunta. Entre os eventos cogitados está um café da manhã com líderes conservadores e deputados do PL. O qual pode ocorrer já na próxima semana. A presença de Bolsonaro é vista como crucial para consolidar o apoio do eleitorado mais à direita, especialmente após o terceiro colocado no primeiro turno, Pablo Marçal (PRTB), optar por não declarar voto em Nunes, liberando seus eleitores para decidirem por conta própria.

Posturas eleitorais

No primeiro turno, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), desempenhou um papel ativo na campanha de Nunes, gravando mensagens e mobilizando sua base eleitoral. Já Bolsonaro manteve uma postura mais ambígua, com momentos de apoio e distanciamento, inclusive fazendo aparições públicas ao lado de Pablo Marçal durante a campanha. Esse comportamento gerou questionamentos entre os apoiadores de Nunes, que viam a falta de um apoio firme do ex-presidente como um possível obstáculo para o sucesso no primeiro turno.

Nos bastidores, Bolsonaro alegou que a campanha de Nunes havia falhado em envolvê-lo adequadamente. O que justificava sua postura mais cautelosa. Entretanto, pressionado por aliados como Tarcísio de Freitas e outras lideranças bolsonaristas, Bolsonaro finalmente reafirmou seu apoio ao atual prefeito em uma live com Mello Araújo. Assim, destacando que Nunes era seu candidato na capital paulista. Na transmissão, ele também criticou Marçal de forma sutil, afirmando que seu apoio a Nunes se baseava na razão, e não na emoção.

“Quem está batendo asas por aí, está iludido com o que está acontecendo, é o que eu chamo de ‘amor de verão’. Vê se você está escolhendo com razão, e não com emoção”, declarou o ex-presidente.

A controvérsia em torno do posicionamento de Bolsonaro foi tema de críticas por parte de algumas figuras importantes, como o pastor Silas Malafaia. O que classificou a postura do ex-presidente como “dúbia” durante o primeiro turno.

“Toda a campanha, não teve uma palavra de apoio ao Nunes. É como se a eleição de São Paulo não existisse. Que conversa é essa? Bolsonaro é um líder e eu continuo apoiando ele, mas errou estupidamente”, afirmou Malafaia ao Estadão. 

Bolsonaro rebateu com bom humor, afirmando que as críticas do pastor logo seriam superadas. E, até fez um comentário descontraído sobre o tema em uma entrevista ao jornal O Globo.

“Ele ligou a metralhadora, mas isso passa”, disse o ex-presidente.

“Eu amo o Malafaia. Ninguém critica mulher feia” completou.

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