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Acordo do Teto nos EUA pode endurecer política fiscal e acelerar recessão

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O acordo do teto da dívida nos EUA pode endurecer a política fiscal, aumentando as chances de recessão econômica.

O governo de Joe Biden terá de cortar gastos em troca de poder aumentar o teto da dívida, de acordo com o acordo fechado com os republicanos. Analistas observaram que o trato pode elevar as chances de recessão econômica. A política fiscal se tornará mais restritiva, ao mesmo tempo em que a política monetária também é restritiva. Os limites de gastos devem começar no ano fiscal 2024. As restrições entrariam em vigor em um momento em que a economia poderá estar em contração. Pesquisa da Bloomberg apontava uma queda anualizada de 0,5% no PIB do 3º e 4º trimestres.

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Restrições Fiscais e Recessão: O Impacto do Acordo do Teto nos EUA

O acordo fechado entre o governo de Joe Biden e os republicanos para aumentar o teto da dívida implica em cortes de gastos significativos. Segundo Diane Swonk, economista-chefe da KPMG LLP, o acordo tornará a política fiscal mais restritiva, ao mesmo tempo em que a política monetária já é restritiva. Isso pode amplificar o impacto de cada política, aumentando as chances de recessão econômica.

Os limites de gastos devem começar no ano fiscal 2024, que começa em 1º de outubro. No entanto, as restrições entrariam em vigor em um momento em que a economia poderá estar em contração. Uma pesquisa da Bloomberg, realizada antes do acordo, apontava uma queda anualizada de 0,5% no PIB do 3º e 4º trimestres.

Michael Feroli, economista-chefe do JPMorgan, observa que os multiplicadores fiscais tendem a ser maiores em uma recessão. Portanto, se houver uma desaceleração, os gastos fiscais reduzidos poderiam ter um impacto maior no PIB e no emprego. Ele espera uma recessão no segundo semestre de 2023.

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Por outro lado, Jack Ablin, diretor da Cresset Capital Management, observa que a contenção fiscal pode ser outro ingrediente para reduzir a inflação. Isso será mais um elemento a ser considerado na próxima reunião do Fed, em 14 de junho.


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