Continua após o anúncio
A venda dos ativos da Oi parece ganhar tons de drama todos os dias antes do parecer oficial do CADE. Algumas instituições estão preocupadas com os rumos que os negócios podem tomar, e os danos para a saúde da concorrência do mercado! Confira agora mais detalhes!
Primeiramente, a Algar envia nova petição ao Cade pedindo remédios “efetivos e robustos” na venda dos ativos móveis da Oi (OIBR3). Afinal, a empresa cita elevada concentração, barreiras à entrada, baixa rivalidade e riscos de coordenação no processo de venda dos ativos da Oi.
Além disso, a Sercomtel também envia petição ao Cade pedindo remédios mais eficazes na venda dos ativos móveis da Oi. Em comunicado, a empresa considera que não existe obstáculo para a imposição de remédios estruturais e critica argumento de que Oi Móvel vai falir sem venda para TIM (TIMS3), Claro e Telefônica /Vivo (VIVT3). Ademais, a companhia diz ainda que tem interesse em adquirir ativos potencialmente desinvestidos.
A grande novela da Oi deve chegar ao fim amanhã, quando acontece reunião da superintendência do CADE e um parecer final deve ser definido.
Venda da Oi pode ser suspensa
Além disso, as ações ordinárias da Oi (OIBR3) recuaram 10,38% no pregão desta segunda-feira (7), cotadas a R$ 0,95, diante da possibilidade de reversão.
Por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da aprovação de venda de sua unidade móvel para Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro.
Segundo reportagem do site do jornal O Globo, citando fontes, a Anatel vai rever sua anuência à venda, aprovada no último dia 1º de fevereiro. Dessa forma, o processo de venda da unidade móvel da Oi, que será dividida entre as três concorrentes, por R$ 16,5 milhões, deverá atrasar.
Ademais, por trás da possível reversão da anuência está um outro interessado no negócio, que é a Copel Telecom, que, segundo O Globo, enviou petição à Anatel pedindo a rejeição da aprovação. Por conta da alegação de que as reuniões da agência teriam sido ilegais. Leia mais Oi arrecada R$ 120 milhões com venda de prédio
Além disso, entre os pontos levantados está a marcação de uma reunião, no dia 28 de janeiro. Esta, para tratar do tema, em que o conselheiro Emmanoel Campelo (presidente interino) deveria ter convocado Elisa Leonel, superintendente mais antiga, para presidir a sessão – o que não ocorreu.
Já no dia 31 de janeiro, Campelo deveria ter, conforme O Globo, convocado o conselheiro, Wilson Diniz Wellisch, – o que também não ocorreu. Outra suposta irregularidade estaria na remarcação de uma nova reunião.
Assim, como alega a Copel Telecom, as reuniões não contaram com a presença do conselheiro Wellisch. E que Campelo teria exercido a função de presidente “maculando de ilegalidade irremediavelmente as deliberações e decisões do colegiado nessas ocasiões.”
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.