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O plano de recompra visa o atendimento de parte das obrigações assumidas pela companhia nos planos de outorga de ações restritas atualmente vigente.
Nesta terça-feira (14), a Azul informou que foi aprovado por seu seu conselho de administração, um plano de recompra de até 1,3 milhão de ações preferenciais (PN).
Além disso, a companhia também aprovou um aumento de capital social no montante de R$ 17,9 mil. O capital da Azul sairá dos atuais R$ 2.315.609.982,68 para R$ 2.315.627.892,68.
De acordo com comunicado, a Azul vai emitir três mil ações preferenciais, que irão participar, em igualdade, de condições de todos os benefícios, incluindo, dividendos e eventuais remunerações de capital.
A companhia esclareceu que o percentual de diluição decorrente do aumento de capital foi de 0,0009% e informou que o plano de recompra visa o atendimento de parte das obrigações assumidas pela companhia.
“O plano de recompra visa o atendimento de parte das obrigações assumidas pela companhia nos planos de outorga de ações restritas atualmente vigentes e devidamente aprovados nas Assembleias Gerais Extraordinárias da companhia realizadas em 30 de junho de 2014 e em 19 de junho de 2020, bem como em eventuais outros planos de incentivo de longo prazo que foram ou que venham a ser aprovados em Assembleia Geral”, segundo comunicado da companhia.
Azul fecha 1T24 com prejuízo de R$ 324,2 milhões
Na segunda-feira (13), a Azul reportou um prejuízo ajustado de R$ 324,2 milhões, uma queda de 55,4% na comparação anual, quando registrou perdas de R$ 727,6 milhões.
O Ebitda da companhia totalizou R$ 1,415 bilhão, ante R$ 1,030 bilhão registrado no mesmo período de 2023, já a margem Ebitda obteve um crescimento de 7,2 pontos percentuais na comparação anual, alcançando 30,3%, considerado recorde para um primeiro trimestre e uma das mais altas do mundo, segundo John Rodgerson, CEO da Azul.
A receita líquida totalizou R$ 4,678 bilhões no 1T24, registrando um aumento de 4,5% na comparação anual, “impulsionada por um ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares robustas e o crescimento de nossas outras unidades de negócio”, informou a companhia.
A alavancagem da Azul – medida como dívida líquida em relação ao Ebitda dos últimos 12 meses – reduziu 1,4 ponto percentual em relação ao ano anterior, de 5,2 vezes para 3,7 vezes.
“Estamos confiantes em nossa capacidade de continuar reduzindo a alavancagem organicamente e reafirmamos nossa perspectiva para encerrar 2024 com alavancagem de aproximadamente 3,0x, abaixo dos níveis pré-pandêmicos”, afirmou a Azul.
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