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- Com a crise na Rússia e Ucrânia, o risco do afetação da produção e distribuição de petróleo vem afetando a economia global;
- Os analistas da JP Morgan traçam “o pior dos cenários” com o barril chegando a US$ 185.
Estar atento a economia global é um dos requisitos para se tornar um bom investidor, e este requisito se tornou ainda mais essencial nos últimos dias.
Assim, com a eclosão do conflito entre Rússia e Ucrânia, o mercado teme uma crise energética. Afinal, a Rússia é uma das principais exportadoras de Petróleo do tipo Brent no mundo.
O JP Morgan acha que o preço do Brent pode fechar o ano em US$ 185:
“Se as interrupções de compras dos volumes de petróleo russo continuarem ao longo de todo o ano.”
Os analistas do banco notam que, apesar de os EUA e da Europa ainda não terem imposto sanções ao petróleo russo, o setor já está no ostracismo.
“Nesse momento, 66% de todo o petróleo russo está enfrentando dificuldade para achar comprador”.
Disseram os analistas.
Os problemas de demanda
Ademais, para ressaltar a dificuldade dos produtores russos de vender seu petróleo, o JP disse que “nove cargueiros com 100 toneladas de petróleo cada, para entrega em março, não conseguiram encontrar compradores na última quarta – depois de já ter falhado na segunda e na terça.” Outro indicativo das dificuldades?
O benchmark do petróleo russo, o petróleo Urals, está sendo oferecido com um desconto de US$ 20 em relação ao benchmark internacional – e mesmo assim não tem recebido ofertas. Segundo o JP, o choque de oferta é tão grande que o preço do Brent teria que subir para US$ 120 e ficar nesse patamar por meses para “incentivar a destruição de demanda. Assim, assumindo que o Irã não coloque volumes imediatos no mercado.
”Apesar da preocupação, o cenário que levaria o petróleo para US$ 185 não é o cenário-base do banco.”
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