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A Binance, maior corretora de criptomoedas do mundo, anunciou na última quarta-feira (16) a adição de um par de negociação em reais para a altcoin Sui (SUI), em meio a uma polêmica envolvendo a venda massiva de tokens por supostos insiders. A criptomoeda, que ocupa atualmente a 19ª posição no ranking global de capitalização de mercado, pode agora ser negociada diretamente em reais brasileiros (BRL) na plataforma.
Em comunicado oficial, a Binance explicou que a adição do par SUI/BRL faz parte de sua estratégia para expandir as opções de negociação e melhorar a experiência de seus usuários. A corretora também adicionou outro par de negociação, TURBO/TRY (em lira turca), no mesmo dia.
“Para expandir a lista de opções de negociação oferecidas no Binance Spot e melhorar a experiência de negociação dos usuários, a Binance abrirá a negociação para os pares de negociação SUI/BRL e TURBO/TRY em 2024-10-16 08:00 (UTC),” informou a Binance.
Alta histórica e polêmica envolvendo insiders
A adição do par SUI/BRL ocorre poucos dias após a criptomoeda atingir seu pico histórico, sendo cotada a US$ 2,36 por unidade no domingo (13). O projeto Sui é considerado um dos principais concorrentes de grandes redes de blockchain, como Solana, Cardano e Ethereum.
No entanto, logo após essa alta histórica, o perfil Light Crypto no Twitter alegou que insiders ligados à criação do projeto estariam vendendo grandes quantidades de tokens SUI, o que gerou inquietações no mercado. O denunciante afirmou que os responsáveis estavam despejando seus tokens no mercado, sugerindo que isso poderia prejudicar o futuro do projeto. No entanto, a denúncia não apresentou endereços de carteiras ou provas concretas para sustentar a acusação.
Essa alegação levou a Fundação Sui a se pronunciar oficialmente, negando que qualquer insider ou colaborador do projeto estivesse envolvido nas vendas.
Fundação Sui responde às acusações
Em resposta às alegações de que insiders estariam vendendo US$ 400 milhões em tokens durante o período de alta, a Fundação Sui publicou um comunicado negando qualquer envolvimento de funcionários ou parceiros diretos.
“Nenhum insider, nem funcionários da Foundation ou da Mysten Labs (incluindo fundadores da Mysten Labs), nem investidores de ML, venderam US$ 400 milhões em tokens durante este período, individualmente ou combinados,” afirmou a fundação em sua nota.
A fundação também sugeriu que o dono da carteira envolvida na venda massiva poderia ser um parceiro de infraestrutura com tokens sob um cronograma de bloqueio. Esses tokens, embora estivessem sob custódia, já poderiam ter sido liberados para negociação, o que poderia explicar a venda sem qualquer violação de termos.
A fundação reafirmou que todos os bloqueios de tokens estão sob monitoramento constante por custodians qualificados, garantindo que as regras de distribuição estejam sendo cumpridas.
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