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Blockchain impulsiona o desenvolvimento sustentável no nordeste

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A tecnologia blockchain vem ganhando destaque no semiárido nordestino como um aliado estratégico para o desenvolvimento sustentável da região. Iniciativas como o SertãoBlock e o Leite do Futuro estão transformando cadeias produtivas locais, trazendo rastreabilidade, transparência e inovação tecnológica aos produtores rurais.

Essas soluções utilizam a blockchain para registrar e monitorar informações críticas das produções, garantindo um nível de controle sem precedentes na gestão de rebanhos e na qualidade de produtos como leite, mel, cordeiro e frutas.

SertãoBlock: tecnologia e rastreabilidade na pecuária

O SertãoBlock é um sistema de rastreabilidade baseado em blockchain que se destaca por sua atuação direta na escrituração zootécnica de pequenos ruminantes. Por meio da microchipagem de baixo custo, ele assegura a rastreabilidade completa dos animais, permitindo um controle eficiente e detalhado sobre cada fase da produção. Isso tem sido especialmente valioso para as cadeias produtivas do leite, mel, carneiro e fruticultura, promovendo uma gestão mais transparente e eficiente.

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O uso dessa tecnologia oferece diversas vantagens aos produtores, como o monitoramento contínuo dos rebanhos, melhoria na gestão sanitária e controle da produção. Além disso, a tecnologia permite que os consumidores acompanhem toda a jornada do produto, aumentando a confiança e garantindo que os critérios de qualidade e sustentabilidade sejam respeitados.

Leite do Futuro: qualidade e inovação no monitoramento de vacas A2A2

Outra iniciativa de destaque é o projeto Leite do Futuro, que combina a rastreabilidade e o monitoramento da qualidade do leite com o uso de blockchain. Voltado para a produção de leite de vacas A2A2, que são conhecidas por produzir uma variante de proteína láctea menos propensa a causar alergias, o projeto utiliza a tecnologia para garantir a transparência e segurança ao longo de todo o processo produtivo.

Esse sistema de monitoramento tem se mostrado crucial para o desenvolvimento da pecuária leiteira no semiárido, oferecendo benefícios tanto para os produtores quanto para os consumidores, que passam a ter mais confiança na origem e qualidade do produto que consomem.

Impacto das Rotas de Integração Nacional nas cadeias produtivas

O impacto dessas inovações tecnológicas também está atrelado ao trabalho das Rotas de Integração Nacional, que têm promovido o crescimento das cadeias produtivas no semiárido. Segundo João Paulo Arcelino, diretor-geral do Instituto Federal do Ceará (IFCE), campus Boa Viagem, essas rotas são fundamentais para quem atua na região, pois integram a produção com inovações como a blockchain.

“As rotas oferecem um novo horizonte, permitindo que quem produz mel, leite, carneiro e frutas se beneficie das tecnologias de inovação e comunicação”, afirmou Arcelino.

Ele destacou que essas iniciativas possibilitam uma produção mais sustentável, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico.

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As iniciativas tecnológicas no semiárido fazem parte do trabalho do Centro de Inovação e Difusão de Tecnologias para o Semiárido (CIDTS), que está constantemente desenvolvendo soluções inovadoras para atender às necessidades específicas da região. O CIDTS se dedica a encontrar formas de aplicar tecnologias de ponta, como o blockchain, nas cadeias produtivas locais, assegurando que os produtores rurais tenham acesso a ferramentas que os ajudem a melhorar sua produtividade e aumentar a sustentabilidade de seus negócios.

Rotas de Integração Nacional: transformando a economia regional

As Rotas de Integração Nacional abrangem 11 cadeias produtivas no Nordeste e têm como objetivo promover a inclusão social e territorial. A Rota do Cordeiro e a Rota da Biodiversidade, por exemplo, refletem o potencial local e a riqueza da região. Para Adriana Melo, secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR), essas rotas são um fator-chave para o desenvolvimento econômico do semiárido, promovendo empregos, inclusão social e inovação.

“O projeto gera oportunidades de emprego e renda, inclusão social e, também, promove a integração territorial”, afirmou Adriana.

Tiago Araújo, coordenador-geral de Sistemas Produtivos Inovadores do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), também destacou a importância da inovação para a região. “Trabalhar com essas cadeias produtivas vocacionais, respeitando os territórios e as características locais, além de levar inovação e sustentabilidade, é a bandeira do programa”, disse Araújo.

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Essas iniciativas demonstram que o Nordeste é um celeiro de inovações tecnológicas, onde projetos como o SertãoBlock e o Leite do Futuro estão trazendo novas perspectivas para o semiárido, promovendo o desenvolvimento econômico, a sustentabilidade e a inclusão social.


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