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Bolsa família não deve ser reajustado em 2025, afirma Ministro

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  • O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou que o governo não aumentará os recursos destinados ao Bolsa Família em 2025
  • Segundo Dias, com a inflação sob controle, o poder de compra dos brasileiros está preservada
  • O que justifica a decisão de não reajustar o valor do programa social

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou que o governo não aumentará os recursos destinados ao Bolsa Família em 2025. O Ministério do Planejamento, no entanto, está finalizando o Orçamento. Que determinará os gastos de cada ministério e será apresentado na próxima semana.

Segundo Dias, com a inflação sob controle, o poder de compra dos brasileiros está preservada. O que justifica a decisão de não reajustar o valor do programa social. Atualmente, as famílias beneficiárias do Bolsa Família, contudo, recebem, em média, R$ 681,09 por mês.

“Não há nenhum estudo [de reajuste], nenhum levantamento, porque dentro da realidade, nesse momento do Brasil, nós temos o poder de compra preservado. É possível comprar, com o valor que pagamos no ano passado, os produtos necessários com base na cesta de alimentos, os produtos de 1ª necessidade para estas famílias”, declarou o ministro ao G1.

Dias acrescentou que, se o governo perceber que a inflação está impactando significativamente o poder de compra da população de baixa renda, poderá, dessa forma, discutir um reajuste para o Bolsa Família em momento posterior.

“Claro que também estamos atentos, qualquer momento que tiver a necessidade… O presidente quer garantir que os mais pobres tenham não só o benefício, mas o poder de compra adequado para que a gente possa alcançar um objetivo de tirar o Brasil do Mapa da Fome e fazer disso também um instrumento para a promoção da dignidade”, completou.

Caixa conclui pagamento da parcela de junho do Bolsa Família

Caixa Econômica Federal conclui o pagamento da parcela de junho do novo Bolsa Família. Recebem nesta sexta-feira (20) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 683,75. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançou 20,84 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,23 bilhões.

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Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso paga a pessoas que vivem exclusivamente da pesca artesanal e não podem exercer a atividade durante o período da piracema.

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, o governo cancelou cerca de 170 mil famílias do programa neste mês por terem renda superior às regras do Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

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Em compensação, outras 200 mil de famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão, no entanto, ocorreu devido à política de busca ativa. Que reestruturou, contudo, o Suas para alcançar os mais vulneráveis que têm direito, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,58 milhões de famílias estão na regra de proteção em junho. Desde junho do ano passado, a regra permite que famílias que melhoram a renda recebam, contudo, 50% do benefício por até dois anos. Isto, se cada membro ganhar até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou, no entanto, em R$ 370,54.


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