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Bolsas em NY encerram sem direção devido à perspectiva negativa do rating dos EUA e cautela antes dos dados de CPI.
Nesta sessão de negociações, as bolsas em Nova York fecharam sem uma direção clara, com a maioria dos índices operando no território negativo.
O mercado foi influenciado pela mudança na perspectiva do rating dos Estados Unidos, que passou de “estável” para “negativa” de acordo com a agência Moody’s. Além disso, os investidores aguardam com cautela a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de outubro, prevista para o dia seguinte.
O índice Dow Jones registrou um aumento de 0,16%, fechando em 34.337,87 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,08%, encerrando em 4.411,55 pontos. O Nasdaq teve uma queda de 0,22%, terminando em 13.767,74 pontos. Os rendimentos dos Treasuries também diminuíram, com destaque para a queda no juro do T-bond de 30 anos.
No cenário nacional, a aversão ao risco predominou na sessão, embora tenha sido um dia com poucos destaques. O Ibovespa fechou em baixa de 0,13%, atingindo os 120.410,17 pontos, com as perdas sendo limitadas pelo desempenho positivo da Petrobras.
O volume financeiro negociado atingiu R$ 18,9 bilhões, ficando abaixo da média diária registrada em outubro, que foi de R$ 23,202 bilhões.
O mercado global permanece em alerta diante das incertezas econômicas e das mudanças nas perspectivas de rating, o que impacta as decisões dos investidores nos mercados financeiros.
Cautela domina mercados devido a preocupações fiscais nos EUA e indefinições sobre a meta fiscal no Brasil
Nesta segunda-feira, o mercado financeiro assistiu ao dólar registrando uma leve baixa em relação ao real, seguindo a fraqueza da moeda no cenário internacional. O dia foi marcado por um clima de cautela devido a uma série de eventos que prometem agitar os mercados, especialmente nos Estados Unidos.
Uma das principais causas da cautela foi o anúncio da agência de classificação de risco Moody’s, que alterou a perspectiva do rating dos EUA de “Aaa” estável para “negativa”. A mudança foi motivada pelo crescente risco fiscal no país, gerando preocupações entre os investidores.
Nos Estados Unidos, a Câmara dos Deputados enfrenta um prazo apertado para aprovar uma nova proposta de financiamento do governo federal, a fim de evitar um possível “shutdown”. Esta situação contribuiu para o clima de incerteza nos mercados globais.
No Brasil, a cautela também prevalece nas mesas de operações, com os investidores ansiosos por uma definição sobre a meta fiscal para o ano de 2024. O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, concedeu um prazo adicional até a próxima sexta-feira para que os parlamentares governistas apresentem uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com possíveis mudanças na meta fiscal.
Além disso, o mercado financeiro está atento à definição de um cronograma na Câmara dos Deputados para a tramitação da reforma tributária, após a aprovação pelo Senado na semana passada.
Ao final do dia, o dólar à vista fechou em baixa de 0,14%, cotado a R$ 4,9078, refletindo a incerteza global e a cautela dos investidores diante dos eventos em curso nos Estados Unidos e no Brasil.
No fechamento, o contrato DI para jan/25 subiu a 10,750% (de 10,733% na 6ªF); o jan/26, a 10,530% (de 10,496%). O jan/27, a 10,655% (de 10,617%); o jan/29, a 11,020% (de 10,982%). O jan/31 subiu a 11,210% (de 11,177%) e o Jan/33, a 11,260% (de 11,251%).
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