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Bolsas de NY sofrem impacto dos Treasuries; Ibovespa tem 13ª queda consecutiva em cenário externo desafiador.
As bolsas em Nova York tentaram uma recuperação, mas sofreram reversão sob pressão dos Treasuries, particularmente dos setores de consumo e tecnologia, prejudicados pelos aumentos nos juros. Os índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq recuaram 0,84%, 0,77% e 1,17%, respectivamente.
Essa tendência foi influenciada pelo mercado de trabalho resistente, levando à percepção de que juros elevados poderiam se manter. No Brasil, o Ibovespa também experimentou um esforço de recuperação, mas não resistiu à tendência externa desafiadora, encerrando seu 13º dia consecutivo de queda, com um declínio de 0,53%, chegando a 114.982,30 pontos. O volume financeiro alcançou R$ 27,2 bilhões.
Bolsas enfrentam volatilidade nos EUA e Ibovespa sofre 13ª queda consecutiva em meio a cenário desafiador
As bolsas em Nova York passaram por uma tentativa de recuperação, mas enfrentaram uma reversão significativa à medida que os Treasuries exerceram pressão, especialmente sobre os setores de consumo e tecnologia. O aumento dos juros dos Treasuries afetou negativamente os papéis desses setores, levando a perdas nos índices Dow Jones, S&P500 e Nasdaq, que recuaram 0,84%, 0,77% e 1,17%, respectivamente.
A situação foi influenciada pela divulgação dos números dos pedidos de auxílio-desemprego, que indicou um mercado de trabalho mais robusto do que o esperado. Isso alimentou a percepção de que a tendência de juros mais elevados poderia ser mantida, resultando na pressão sobre os mercados.
Enquanto isso, no cenário brasileiro, o Ibovespa também experimentou uma tentativa de recuperação, mas não conseguiu resistir às tendências externas desafiadoras. O índice enfrentou sua 13ª queda consecutiva, registrando um declínio de 0,53% e fechando em 114.982,30 pontos. Esse padrão de quedas reflete as incertezas e as flutuações globais que têm impactado os mercados financeiros.
O volume financeiro atingiu R$ 27,2 bilhões, demonstrando a atenção contínua dos investidores aos movimentos do mercado.
Dólar se mantém abaixo de R$ 5, impulsionado por cenário político nacional favorável e sinalizações econômicas chinesas
Pelo segundo dia consecutivo, o dólar apresentou estabilidade e permaneceu abaixo da marca dos R$ 5, beneficiado por diversos fatores tanto internos quanto externos. A valorização das moedas de países produtores foi impulsionada pela intervenção do Banco Central da China no mercado cambial e pelas indicações de apoio ao setor imobiliário, o que reforçou os preços das commodities.
No âmbito político brasileiro, a atenção se voltou para um acordo entre Lula e Arthur Lira que busca reformular o ministério e acelerar votações cruciais na Câmara dos Deputados, incluindo propostas relacionadas à taxação de offshores e ao arcabouço fiscal. Essas notícias influenciaram positivamente a confiança dos investidores no ambiente político nacional.
Enquanto isso, o mercado internacional também exerceu impacto sobre o comportamento do dólar. As incertezas em relação ao cenário econômico chinês e aos próximos passos do Federal Reserve dos Estados Unidos levaram investidores a buscar proteção em diversas áreas, influenciando a oscilação do dólar frente a outras moedas globais.
Ao final do dia, o dólar à vista encerrou com uma leve baixa de 0,10%, cotado a R$ 4,9814, após flutuações entre R$ 4,9598 e R$ 4,9959. Enquanto isso, os mercados internacionais, como o índice DXY, operavam relativamente estáveis. A situação demonstra como os fatores políticos e econômicos interconectados continuam a moldar o cenário das moedas e dos mercados financeiros.
Juros Futuros avançam impulsionados por pressão dos Treasuries
As taxas dos contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs) fecharam em alta nesta quinta-feira, refletindo a influência ascendente dos juros longos dos Treasuries, em um dia de agenda interna esvaziada. A resiliência da economia dos Estados Unidos e as perspectivas de um novo aumento das taxas pelo Federal Reserve contribuíram para que o retorno da T-note de 10 anos atingisse o maior patamar desde novembro de 2007, marcando a máxima do dia. O T-bond de 30 anos também alcançou seu nível mais alto desde abril de 2011. Analistas apontam que o aumento na emissão de dívida do Tesouro americano adicionou pressão sobre as taxas dos Treasuries.
Essa tendência de alta estendeu-se ao Gilt de 10 anos do Tesouro britânico, que atingiu a máxima de 15 anos, chegando a 4,6%. Há especulações de que o Banco da Inglaterra (BoE) poderá elevar a taxa básica de juros para 6%, devido aos salários e inflação ainda em patamares elevados.
No cenário interno, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou a adequação dos cortes de 0,50 pontos percentuais na taxa Selic e enfatizou que é improvável uma mudança brusca desse ritmo, seja para cima ou para baixo.
Ao final da sessão, os contratos de DI para janeiro de 2024 mantiveram-se praticamente estáveis em 12,440% (em comparação com 12,444% do dia anterior); janeiro de 2025 avançou para 10,550% (de 10,507%); janeiro de 2026 chegou a 10,130% (em relação a 10,044%); janeiro de 2027 registrou 10,315% (de 10,230%); janeiro de 2029 marcou 10,840% (superando os 10,763% anteriores); e janeiro de 2031 fechou em 11,160% (em comparação com 11,093%).
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