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Em uma declaração contundente durante uma entrevista no Canal AuriVerde no YouTube, o ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou seu apoio à Deputada Federal Júlia Zanatta (PL-SC) em sua resistência à nova moeda digital, o Drex, proposta pelo Banco Central do Brasil. Bolsonaro destacou que a nova moeda representa um risco significativo, considerando a atual gestão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
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A preocupação com o Drex
Bolsonaro se referiu ao Drex como algo “muito superficial” no Brasil, elogiando a coragem de Júlia Zanatta por ser uma “voz solitária” contra a implementação da moeda. “O Drex tá muito superficial no Brasil ainda. Tem uma deputada em Santa Catarina, Júlia Zanatta, que tem falado sobre esse assunto, discursado… Eu tô muito simpático com o que ela vem falando, contrário ao Drex”, afirmou.
O ex-presidente expressou suas preocupações sobre a possibilidade de o governo usar o Drex para exercer um controle total sobre a vida econômica dos cidadãos. Ele comparou a nova tecnologia a ferramentas que podem ser utilizadas para o bem ou para o mal, mencionando exemplos como aviões e armas de fogo. “Com o Drex, a preocupação é que, com o governo que tá aí, poderá haver um controle total sobre a vida econômica daquela pessoa”, destacou.
A posição de Bolsonaro sobre o uso do Drex em seu governo
Bolsonaro também enfatizou que, se o Drex estivesse em operação durante seu governo, ele não teria utilizado a tecnologia para controlar a população. “Se o Drex tivesse funcionado em meu governo, eu não teria controlado ninguém”, afirmou, sugerindo que a implementação da moeda sob sua gestão não teria sido maliciosa.
Ele relembrou um cenário hipotético onde o Drex poderia ter sido utilizado durante a pandemia, reforçando sua posição de que não teria feito uso do sistema para restringir a liberdade dos cidadãos. “Comigo não tinha problema, eu não ia fazer nenhuma maldade, nenhum controle em cima de ninguém”, declarou.
A visão de Júlia Zanatta e seu projeto de lei
A deputada Júlia Zanatta, que é autora do projeto de lei 3341/2024, busca bloquear a implementação do Drex, mantendo a obrigatoriedade do Banco Central em continuar emitindo moedas em espécie. Em uma nota, ela agradeceu o apoio de Bolsonaro em sua luta contra a nova moeda digital e ressaltou que a “liberdade financeira é um direito inegociável”.
Zanatta alertou sobre as implicações do Drex, afirmando que a moeda digital não é apenas uma ferramenta financeira, mas sim uma ameaça direta ao direito dos cidadãos de utilizar seu próprio dinheiro livremente. “Como alertado por especialistas, o DREX possui a chamada ‘programabilidade’, permitindo que o governo decida o que você pode comprar e onde”, explicou.
A deputada enfatizou que essa característica da moeda digital poderia levar a limites impostos pelo Estado, comprometendo a liberdade financeira dos brasileiros. “Essa moeda digital abre caminho para o Estado impor limites e controlar sua liberdade financeira”, acrescentou.
O apoio a uma resistência global
Zanatta também mencionou que a resistência a esse tipo de controle está crescendo globalmente, citando como exemplo uma das promessas de Trump de não autorizar a CBDC (moeda digital do banco central) nos Estados Unidos. A deputada concluiu sua mensagem convocando os cidadãos a se unirem na batalha pela liberdade financeira, reafirmando que essa luta é fundamental para proteger os brasileiros de qualquer interferência estatal nas suas finanças.
Após a transmissão da entrevista, que já ultrapassou 15 mil visualizações, a discussão sobre o Drex e seu impacto na liberdade financeira no Brasil continua a ganhar destaque, com Bolsonaro e Zanatta se posicionando como figuras centrais na oposição à nova moeda digital.
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