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Brasil se livrou de mais um vexame internacional com acidente de Lula

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O presidente levou pontos na região da nuca e cancelou a viagem à Rússia, onde participaria da reunião de cúpula do Brics.

No último final de semana, o presidente Lula sofreu um acidente doméstico no banheiro. Segundo informações, o presidente escorregou, bateu a cabeça e foi levado ao hospital Sírio-Libanês em Brasília.

A queda sofrida por Lula, fez com que ele cancelasse a viagem à Rússia, onde participaria da reunião de cúpula do Brics. Para o colunista Tales Faria do UOL News, o cancelamento da viagem evitou que o presidente passasse por um momento constrangedor na Rússia.

“Esse incidente, que é perigoso em qualquer idade por ter um corte atrás (da cabeça), tem um lado positivo, se assim for: o presidente não precisará ir à Rússia. Nesse momento, seria no mínimo desagradável ver Lula ao lado do Putin, com a mídia explorando isso”, continuou.

Tales ressaltou, porém, que o cancelamento da agenda de Lula prejudicará os candidatos apoiados pelo petista na disputa do segundo turno das eleições municipais —especialmente Guilherme Boulos, em São Paulo.

Sobre o acidente

O presidente Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e levou cinco pontos na cabeça. O acidente ocorreu no final da tarde de sábado (19), após o retorno do presidente para Brasília. Ele estava em São Paulo, onde participou de uma live ao lado do candidato do Psol à prefeitura de SP, Guilherme Boulos. 

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O corte sofrido pelo presidente ocorreu na parte posterior da cabeça. Lula deu entrada no Hospital Sírio Libanês, em Brasília, no sábado e recebeu alta no mesmo dia.

Com Lula, estatais acumulam maior rombo em um século

Em dados informados pelo Banco Central, foi anunciado que as empresas estatais federais, estaduais e municipais acusaram um déficit de R$ 9,76 bilhões em valores corrigidos pela inflação.

Segundo informações, as receitas foram suplantadas pelas despesas em R$2,43 bilhões em 2023, mais um rombo de R$ 7,33 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2024.

O déficit no governo Lula foi superior ao registrado no primeiro mandato do presidente Dilma Roussef, ocasião em que houve um saldo de R$7,53 bilhões a preços de hoje.

O “rombo” das estatais teve pico em 2024, com déficits de R$ 2,43 bilhões em 2023.

Os resultados de janeiro a agosto de 2024:

  • Estatais estaduais – déficit de R$ 3,90 bilhões;
  • Estatais federais – déficit de R$ 3,45 bilhões;
  • Estatais municipais – superávit de R$ 21,6 milhões.
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Déficit primário cai para R$ 21,4 bi e dívida bruta atingiu 78,5% em agosto

O setor público consolidado do Brasil registrou um déficit primário de R$ 21,4 bilhões em agosto. Dessa forma, apresentando uma leve melhora em relação ao saldo negativo de R$ 22,8 bilhões no mesmo mês do ano passado. Essa informação foi divulgada nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central, que também reportou que, nos últimos doze meses, o déficit acumulado atingiu R$ 256,3 bilhões. Assim, equivalente a 2,26% do PIB. Esse resultado representa uma queda de 0,03 ponto percentual em comparação ao déficit acumulado até julho.

Vários fatores contribuíram para essa redução, incluindo os impactos dos juros nominais, que adicionaram 0,6 ponto percentual ao total, e do déficit primário, que acrescentou 0,2 ponto percentual. Em contrapartida, a variação do PIB nominal teve um efeito negativo de -0,4 ponto percentual, enquanto os ajustes da dívida externa líquida representaram -0,2 ponto percentual.

Em termos anuais, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) subiu 1,1 ponto percentual do PIB. Dessa forma, influenciada principalmente pelos juros nominais (+5,3 p.p.) e pelo déficit primário (+0,8 p.p.). Outros fatores, como o reconhecimento de dívidas (+0,2 p.p.) e o efeito do crescimento do PIB nominal (-2,5 p.p.), também impactaram o resultado. A desvalorização cambial acumulada no ano, que chegou a 16,8%, contribuiu negativamente em -1,8 ponto percentual. Enquanto isso, ajustes da dívida externa líquida e privatizações tiveram impactos de -0,5 e -0,3 ponto percentual, respectivamente.

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A dívida bruta

A Dívida Bruta do setor público, que inclui o Governo Federal, o INSS e os governos estaduais e municipais, alcançou 78,5% do PIB (equivalente a R$ 8,9 trilhões) em agosto de 2024. Este valor representa um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Um resultado principalmente da evolução dos juros nominais apropriados (+0,7 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,5 p.p.).

No acumulado do ano, a Dívida Bruta subiu 4,1 pontos percentuais do PIB, impulsionada pela incorporação de juros nominais (+5,1 p.p.) e pela emissão líquida de dívida (+1,3 p.p.). O efeito da desvalorização cambial (+0,7 p.p.) e o crescimento do PIB nominal (-3,1 p.p.) também desempenharam papéis significativos nessa trajetória.

Por fim, a Dívida Líquida do Setor Público atingiu 62,0% do PIB (ou R$ 7,0 trilhões) em agosto, apresentando um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior, reforçando a necessidade de monitoramento cuidadoso das contas públicas e das estratégias fiscais para enfrentar os desafios econômicos atuais.


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