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A varejista C&A Modas S.A. (CEAB3), comunicou ao mercado que nesta segunda-feira (31) fez a reabertura de todas as suas lojas.
Sendo assim, a varejista de moda está operando com todas as suas 288 unidades em território nacional.
Embora a reabertura de 100% das lojas tenha ocorrido, a companhia ressalta que elas ainda possuem certas restrições.
Nesse caso, dependendo da localidade, as lojas podem apresentar restrição voltada ao horário ou dias permitidos para funcionamento.
Em conformidade com as práticas de segurança e prevenção por conta do coronavírus, a empresa reforça junto aos acionistas que está adotando os protocolos de segurança.
“A operação das lojas continua seguindo rigidamente os protocolos de segurança e seguindo orientações de especialistas em saúde, orientações governamentais e nossa visão mais conservadora, visando a proteção do público que as frequenta: nossos associados, clientes, fornecedores e comunidade em geral”.
Milton Lucato Filho, Diretor Vice-Presidente Administrativo, Financeiro e de Relações com Investidores da C&A.
Um breve panorama da C&A Modas
A C&A (CEAB3), popular varejista de modas, conta com 179 anos de existência, no entanto tem participação recente no mercado de ações.
Conforme nossa matéria no Guia do Investidor, a data oficial de início das negociações das ações da empresa ocorreu em outubro de 2019.
Naquela época, o valor da ação da IPO estava precificado em R$ 16,50.
Em contrapartida, hoje o valor da ação foi de R$ 12,06 no fechamento desta segunda-feira (31).
Além disso, acompanhando o comportamento do valor dos papéis, eles acumularam valorização de 19,05% desde o início do mês.
Vale mencionar que a C&A Modas (CEAB3) já lançou os resultados referentes ao segundo trimestre de 2020.
Segundo relatório, a Receita Liquida total foi de R$ 294,5 milhões, antes o valor de 1,26 bilhão do período 2T19. Isso representou uma variação de -76,6%.
Enquanto isso, o Ebitda ajustado apresentou resultado de – R$ 114 milhões que comparado ao mesmo período do ano passado, de R$ 214,6 milhões, mostrou variação de -153%.
Também, o Prejuízo Líquido da companhia atingiu valor de – R$ 192,1 milhões, revertendo lucro de R$ 25,8 milhões em 2T19. A variação chega ao patamar de – 844,2% entre os períodos.
A maior justificativa para os resultados são o fechamento das lojas físicas devido impacto do COVID-19.
Mesmo assim, a varejista conseguiu resultados positivos na modalidade online e captação de R$ 1,2 bilhão em recursos no mercado para investimentos nos negócios da companhia.
Para acessar comunicado sobre a reabertura na íntegra, acesse aqui.
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