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A Pague Menos (PGMN3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 24,4 milhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), cifra 44,8% inferior ao primeiro trimestre de 2021, em decorrência da redução margem Ebitda – causada principalmente pelo novo ciclo de expansão e pelo aumento de despesas financeiras no período.
- Vendas: crescimento total de 10,5%, sendo 7,1% em mesmas lojas e 7,0% em lojas maduras;
- Digital: crescimento de 63,1% no faturamento, atingindo 9,0% da venda total e acréscimo de 2,9p.p. vs 1T21;
- Clinic Farma: novo recorde de 837 mil atendimentos e 7,0% de adesão da base de clientes;
- Margem de Contribuição: 10,8%, da receita bruta, sendo 11,0 % em mesmas lojas e acréscimo de 0,1p.p. vs 1T21;
- EBITDA Ajustado: R$ 162,4 milhões, margem de 7,7% e redução de 0,6p.p. vs 1T21;
- Lucro Líquido Ajustado: R$ 24,4 milhões, margem líquida de 1,2% e redução de 1,1p.p. vs 1T21.
Outros destaques
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 1,9% ao ano, totalizando R$ 162,4 milhões entre janeiro e março. Já a margem Ebitda ajustada atingiu 7,7% no período, baixa de 0,6 ponto percentual frente àquela registrada no primeiro trimestre de 2021.
As vendas mesmas lojas cresceram 7,1% no primeiro trimestre de 2022, acima da inflação, ponderada categorias de produtos que a empresa comercializa, que foi de 6,3% no período.
A receita líquida somou R$ 1,97 bilhão entre janeiro e março deste ano, alta de 11,1% na comparação com igual etapa de 2021. O lucro bruto totalizou R$ 625,2 milhões nos três primeiros meses de 2022, um crescimento de 9,9% em relação ao mesmo trimestre de 2021. A margem bruta foi de 29,6% no 1T22, uma redução de 0,2 ponto percentual na comparação anual.
As despesas gerais administrativas totalizaram R$ 64,7 milhões no 1T22, crescimento de 30,2% em relação ao 1T21.
O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 82,3 milhões nos três primeiros meses de 2022, crescimento de 59,5% sobre as perdas financeiras registradas na mesma etapa do ano passado.
O fluxo de caixa livre foi negativo em R$ 22,5 milhões, melhora de R$ 55,9 milhões em relação ao 1T21. O menor consumo de caixa está relacionado ao incremento no fluxo de caixa das operações, gerado pela manutenção do ciclo de caixa em patamar controlado.
A dívida líquida da companhia ficou em R$ 584,9 no final de março de 2022, crescimento de 66,6% em relação ao mesmo período de 2021, justificado pela expansão de unidades.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,5 vez em março/22, alta de 0,5 vez em relação ao mesmo período de 2021.
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