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Consumidores ainda preferem dinheiro e cartão diz Deutsche Bank

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Uma pesquisa recente do Deutsche Bank revelou que, apesar do crescente interesse dos bancos centrais nas moedas digitais (CBDCs), os consumidores ainda demonstram relutância em adotar essas novas formas de pagamento. De acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados preferem utilizar dinheiro ao invés de uma CBDC, e 57% afirmaram que preferem usar cartões de débito ou crédito.

A pesquisa, realizada entre março e julho de 2024 com 4.850 consumidores na Europa, Reino Unido e Estados Unidos, mostrou que o dinheiro físico ainda tem um papel relevante, mesmo com o avanço das tecnologias de pagamento digital. Apesar da pandemia da COVID-19 ter acelerado a transição para pagamentos digitais, muitos consumidores ainda acreditam que o dinheiro continuará sendo uma opção viável no futuro.

Apenas 16% dos entrevistados acreditam que as CBDCs se tornarão mainstream. Além disso, 31% dos entrevistados indicaram que prefeririam usar criptomoedas geridas por bancos centrais ou governos, enquanto 21% disseram que optariam por criptomoedas privadas, como o Bitcoin (BTC).

Preocupações com a privacidade também foram um fator importante apontado pelos entrevistados. Nos Estados Unidos, 21% dos participantes acreditam que as criptomoedas privadas oferecem melhor privacidade em comparação com as moedas digitais governamentais. Na Europa, um número maior de consumidores prefere o uso de dinheiro físico, citando seu anonimato como vantagem, em comparação aos entrevistados no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Apesar das preocupações dos consumidores, os bancos centrais estão avançando com iniciativas relacionadas às CBDCs. Instituições como o Banco Nacional da Suíça (SNB), o Banco Central Europeu (BCE) e o Federal Reserve de Nova York estão liderando esforços para explorar o uso de CBDCs, especialmente em aplicações de atacado.

Com 94% dos bancos centrais ao redor do mundo explorando o uso de moedas digitais, a transição para CBDCs pode ganhar força nos próximos anos. No entanto, a pesquisa do Deutsche Bank indica que a adoção pelos consumidores pode ser mais lenta do que o esperado, com muitos ainda preferindo métodos de pagamento tradicionais.


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