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Comissão investiga empresas suspeitas de operações fraudulentas com criptomoedas e convida representantes de 11 exchanges para prestar esclarecimentos.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, instalada na Câmara dos Deputados, convidou representantes de 11 exchanges de criptomoedas a prestarem esclarecimentos sobre o mercado nacional.
A CPI foi criada para investigar empresas suspeitas de realizar operações fraudulentas com o uso de moedas digitais. Entre os convidados estão CEOs, fundadores, diretores e outros representantes das exchanges, incluindo Mercado Bitcoin, Foxbit, Binance, Coinbase e Bitso Brasil.
O presidente da CPI, deputado federal Áureo Ribeiro, ressaltou a importância da colaboração das exchanges nos trabalhos do colegiado, considerando o papel fundamental que desempenham na custódia e negociação dos ativos. A convocação ocorre em meio a suspeitas de parcerias com esquemas fraudulentos no mercado de criptomoedas.
Comissão investiga a atuação de exchanges de criptomoedas suspeitas de envolvimento em operações fraudulentas
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras, instalada na Câmara dos Deputados, deu um passo importante em suas investigações ao convidar representantes de 11 exchanges de criptomoedas para prestar esclarecimentos sobre suas atividades no mercado nacional.
A CPI foi criada com o objetivo de investigar empresas suspeitas de realizarem operações fraudulentas com o uso de moedas digitais.
Entre as exchanges convocadas estão algumas das principais do país, como Mercado Bitcoin, Foxbit, Binance, Coinbase e Bitso Brasil.
Os convidados incluem CEOs, fundadores, diretores e representantes dessas plataformas. O deputado federal Áureo Ribeiro, presidente da CPI, ressaltou a importância da colaboração das exchanges nos trabalhos do colegiado, considerando o papel fundamental que desempenham na custódia e negociação dos ativos.
A convocação ocorre em um momento em que surgiram suspeitas sobre possíveis parcerias entre algumas exchanges e esquemas fraudulentos no mercado de criptomoedas. Recentemente, o deputado federal Alfredo Gaspar solicitou a convocação de Guilherme Haddad Nazar, representante da Binance, para explicar a relação da exchange com a B Fintech Serviços de Tecnologia no Brasil e possíveis vínculos com esquemas fraudulentos, como o da Braiscompany.
A Braiscompany, uma falsa empresa de criptomoedas sediada na Paraíba, aplicou um golpe milionário em investidores no início do ano e atribuiu parte da culpa à Binance.
A corretora, por sua vez, negou qualquer envolvimento com atividades suspeitas e afirmou que age de acordo com seus termos e condições.
A CPI das pirâmides financeiras concentra-se em investigar empresas que utilizam criptomoedas como isca em esquemas fraudulentos.
Entre as empresas sob investigação estão a Atlas Quantum, a Zero10 Club (Genbit) e o Trader Group, esquema fraudulento que entrou em colapso em maio de 2019 durante a Operação Madoff da Polícia Federal.
O objetivo da CPI é esclarecer as práticas e combater ações ilegais no mercado de criptomoedas, visando à proteção dos investidores e à integridade do setor.
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