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Credores da Light aprovam plano de recuperação judicial

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  • A assembleia de credores da Light, aprovou nesta quarta-feira (29), o plano de recuperação judicial
  • O plano tem como objetivo reestruturar uma dívida que totaliza R$ 11 bilhões
  • A Light entrou em recuperação judicial no meio do ano passado devido ao agravamento da situação econômico-financeira de sua distribuidora de energia

Nesta quarta-feira (29), a assembleia de credores da Light aprovou o plano de recuperação judicial da empresa elétrica, conforme informado por duas fontes à Reuters. O plano tem como objetivo reestruturar uma dívida que totaliza R$ 11 bilhões.

A Light entrou em recuperação judicial no meio do ano passado devido ao agravamento da situação econômico-financeira de sua distribuidora de energia, que fornece serviços para mais de 30 cidades no estado do Rio de Janeiro. A aprovação do plano é um passo crucial para a empresa. A qual, enfrenta desafios significativos na sua operação e busca uma solução sustentável para garantir a continuidade do fornecimento de energia na região.

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A empresa

A Light é uma companhia elétrica brasileira com sede no Rio de Janeiro, fundada em 1904. A empresa atua principalmente na distribuição de energia elétrica, atendendo a mais de 30 municípios no estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. A Light também está envolvida na geração de energia elétrica, possuindo, dessa forma, várias usinas hidrelétricas.

A empresa desempenha um papel vital na infraestrutura elétrica do Rio de Janeiro, fornecendo, assim, energia para milhões de residências, empresas e indústrias. Além da distribuição e geração de energia, a Light está envolvida, contudo, em projetos de eficiência energética e de melhoria da qualidade do serviço prestado.

Nos últimos anos, a Light enfrentou desafios financeiros significativos, o que levou a empresa a entrar em recuperação judicial em meados de 2023, com o objetivo de reestruturar sua dívida e assegurar sua viabilidade econômica a longo prazo. A aprovação do plano de recuperação judicial é parte desse processo de reestruturação financeira.

Recuperação Judicial

Recuperação judicial é um processo legal no Brasil destinado a empresas que estão enfrentando dificuldades financeiras, mas que ainda possuem viabilidade econômica. O principal objetivo da recuperação judicial é permitir que a empresa em crise se reorganize e renegocie suas dívidas com credores, evitando a falência e buscando preservar sua atividade empresarial, os empregos e os interesses dos credores.

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A recuperação judicial é uma ferramenta importante para tentar evitar a falência e permitir que empresas em dificuldades tenham a chance de se reestruturar e continuar operando.

Número de empresas pedindo recuperação judicial é o maior em 6 anos

O Brasil registrou 184 pedidos de recuperação judicial de pequenas, médias e grandes empresas em abril deste ano.

Em resultados divulgados pelo Serasa Experian, foi informado que o Brasil registrou 184 pedidos de recuperação judicial de pequenas, médias e grandes empresas em abril deste ano, um aumento de 98% e, portanto, o maior número mensal desde março de 2018.

“O número de recuperações judiciais reflete o ambiente de dificuldade financeira que as empresas estão vivendo atualmente, ainda refletindo as taxas de juros no país que, embora tenham sido reduzidas, ainda impactam os caixas das empresas, que se veem em dificuldade para se reorganizar financeiramente. Enquanto a inadimplência não cair, o que envolve negociações com credores e a implementação de estratégias para aumentar a receita e cumprir com pagamentos, as RJs continuarão subindo”, explica Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

De acordo com informações, as Micro e Pequenas Empresas lideraram, contudo, os pedidos de recuperações judiciais, com 144 requerimentos, já as Grandes Empresas tiveram menor expressão em abril.

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Em abril, foram registrados 90 pedidos de falência de companhias, no entanto, um crescimento de 69,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. As Micro e Pequenas Empresas tiveram o maior número de requisições (53) seguidas pelas Médias Empresas (24) e Grandes Empresas (13). Na visão por setores, o “Primário” não marcou solicitações, já Serviço apontou (38), Comércio (33) e Indústria (19).



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