A demissão em massa feita pelo setor varejista no Brasil, tem gerado preocupações entre os trabalhadores e especialistas do mercado.
Grandes varejistas brasileiras como Americanas, Carrefour, Casas Bahia e Marisa enfrentam uma crise sem precedentes, resultando no fechamento de mais de 750 lojas e deixando mais de 35 mil funcionários sem emprego.
Segundo informações, a demissão em massa tem gerado grande preocupação entre os trabalhadores e especialistas do mercado.
Nos últimos meses, o Brasil vem presenciando uma onda de demissão em massa, impulsionada por crises financeiras e fraudes contábeis que abalaram a estabilidade de gigantes do varejo.
O cenário esta revelando uma reestruturação profunda nas operações dessas empresas, afetando diretamente a economia e o mercado de trabalho.
Brasil pode entrar em colapso financeiro com deterioração das contas públicas
O novo Relatório de Acompanhamento Fiscal – RAF, fez uma avaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal no terceiro trimestre deste ano.
Segundo informações, para atingir a meta de zerar o déficit primário neste exercício, segundo a IFI, será necessário um esforço fiscal adicional de 64,8 bilhões de reais.
Marcos Pestana, diretor da Instituição Fiscal Independente, explicou a dimensão do que terá que ser feito até o fim do ano para que a meta fiscal seja alcançada.
”Em cinco meses, através do aumento de receitas, receitas extraordinárias, receitas que aumentem a arrecadação do governo ou através de cortes de despesas e, portanto, a IFI espera que em setembro, quando vier o quarto boletim bimestral, o governo fará um novo decreto de contingenciamento e bloqueio, porque isso será necessário e inevitável para alcançar a meta,” disse Marcos.
Essa é a quinta semana seguida de estimativa de piora do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
De acordo com Pestana, sem uma ação imediata do governo e do Congresso Nacional, a situação levará a uma deterioração gradual e contínua das finanças.
Dados recentes do IFI revelam que a nova regra do arcabouço fiscal, combinada com a retomada das vinculações mínimas constitucionais para saúde e educação e a política de valorização do salário mínimo, terá um impacto de R$ 1,7 trilhão nos próximos dez anos.