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Crise: grandes varejistas demitem mais de 35 mil no Brasil

Acoes para comprar na crise do Coronavirus
Acoes para comprar na crise do Coronavirus

A demissão em massa feita pelo setor varejista no Brasil, tem gerado preocupações entre os trabalhadores e especialistas do mercado.

Grandes varejistas brasileiras como Americanas, Carrefour, Casas Bahia e Marisa enfrentam uma crise sem precedentes, resultando no fechamento de mais de 750 lojas e deixando mais de 35 mil funcionários sem emprego.

Segundo informações, a demissão em massa tem gerado grande preocupação entre os trabalhadores e especialistas do mercado.

Nos últimos meses, o Brasil vem presenciando uma onda de demissão em massa, impulsionada por crises financeiras e fraudes contábeis que abalaram a estabilidade de gigantes do varejo.

O cenário esta revelando uma reestruturação profunda nas operações dessas empresas, afetando diretamente a economia e o mercado de trabalho.

Brasil pode entrar em colapso financeiro com deterioração das contas públicas

O novo Relatório de Acompanhamento Fiscal – RAF, fez uma avaliação das receitas e despesas primárias do Governo Federal no terceiro trimestre deste ano.

Segundo informações, para atingir a meta de zerar o déficit primário neste exercício, segundo a IFI, será necessário um esforço fiscal adicional de 64,8 bilhões de reais.

Marcos Pestana, diretor da Instituição Fiscal Independente, explicou a dimensão do que terá que ser feito até o fim do ano para que a meta fiscal seja alcançada.

”Em cinco meses, através do aumento de receitas, receitas extraordinárias, receitas que aumentem a arrecadação do governo ou através de cortes de despesas e, portanto, a IFI espera que em setembro, quando vier o quarto boletim bimestral, o governo fará um novo decreto de contingenciamento e bloqueio, porque isso será necessário e inevitável para alcançar a meta,” disse Marcos.

Essa é a quinta semana seguida de estimativa de piora do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),

De acordo com Pestana, sem uma ação imediata do governo e do Congresso Nacional, a situação levará a uma deterioração gradual e contínua das finanças.

Dados recentes do IFI revelam que a nova regra do arcabouço fiscal, combinada com a retomada das vinculações mínimas constitucionais para saúde e educação e a política de valorização do salário mínimo, terá um impacto de R$ 1,7 trilhão nos próximos dez anos.