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Os ativos de alto risco estão entre as modalidades favoritas dos investidores mais arrojados. No entanto, mesmo se você gosta de risco, é preciso pisar no freio em alguns momentos.
Entre os ativos de risco (apesar das divergências de opiniões) o mais popular certamente é o Bitcoin. E o mais recente relatório do UBS cita três razões para indicar que uma tempestade está vindo para ofuscar a criptomoeda nos próximos meses! Confira agora mais detalhes!
Tome cuidado com as criptomoedas
Assim, para os analisas do banco de investimento UBS, o inverno pode estar chegando para o mercado de criptomoedas, como o Bitcoin. Em relatório distribuído a clientes, o analista James Malcolm alerta que há uma série de nuvens carregadas no horizonte que podem tirar o brilho dos ativos digitais, levando-os a enfrentar um longo inverno. Os motivos são simples, na visão de Malcolm. O principal deles é o aumento das taxas de juros pelo Fed (Federal Reserve) em 2022, o que deve prejudicar o apelo das criptomoedas aos investidores.
Para os leigos de política econômica, os movimentos de aumento de juros são uma importante alternativa para conter a inflação. E exatamente o que planeja o governo americano. Mas, por outro lado, o movimento tira “o sentido” de se manter proteção em moedas alternativas.
Assim, na visão dos analistas da UBS, a alta das criptomoedas em 2020/2021 se deu em resposta ao baixos juros praticados na economia mundial. Criando uma “proteção” aos riscos inflacionários. Com o fim dessa tendência, a casa de análise vê um futuro nebuloso para esta classe de ativos.
Além disso, os analistas apontam que “a terra sem lei” das criptomoedas pode acabar:
“A especulação desenfreada em redes de criptomoedas inevitavelmente convida a uma supervisão mais próxima para proteger os consumidores e proteger a estabilidade financeira”.
UBS BB.
No ano passado, o Bitcoin oscilou como uma montanha-russa, indo de menos de US$ 30 mil para US$ 60 mil em um curto período de tempo. Depois, voltou ao patamar inferior – tudo rapidamente. Em 2022, a moeda digital desvaloriza-se quase 12%, cotada a mais de US$ 42 mil. No entanto, desde novembro do ano passado, quando ultrapassou US$ 67 mil, a queda está perto de 40%.
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