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Diretora do FMI defende Dólar, mas reconhece papel das criptomoedas

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Diretora do FMI, Kristalina Georgieva, reforça confiança no dólar, mas admite importância da diversificação com criptomoedas.

Kristalina Georgieva, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), fez declarações sobre o papel do dólar americano e das criptomoedas em uma entrevista ao Yahoo Finance. Ela enfatizou a confiança contínua no dólar como moeda de referência global, atribuindo isso à força da economia dos EUA e seus mercados de capitais profundos.

No entanto, Georgieva reconheceu a importância da diversificação de investimentos, incluindo criptomoedas como o Bitcoin. Ela descreveu as criptomoedas como uma classe de ativos e não exatamente dinheiro no sentido convencional, comparando-as a um fundo de gerenciamento de dinheiro.

Diretora do FMI mantém confiança no dólar, mas reconhece as criptomoedas como ativos importantes para a diversificação de investimentos

Em uma entrevista ao Yahoo Finance, Kristalina Georgieva, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), reforçou sua confiança na estabilidade do dólar americano como moeda de referência global. Ela destacou que o dólar mantém sua posição dominante devido ao tamanho da economia dos EUA e à profundidade dos seus mercados de capitais. No entanto, Georgieva também reconheceu a importância da diversificação de investimentos, incluindo o uso de criptomoedas como o Bitcoin.

Ao abordar as criptomoedas, Georgieva as classificou como uma classe de ativos e não exatamente dinheiro no sentido convencional. Ela as comparou a um fundo de gerenciamento de dinheiro, enfatizando a distinção entre moedas tradicionais e ativos digitais.

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A diretora do FMI expressou uma visão cautelosa em relação ao potencial das criptomoedas, afirmando que não vê o Bitcoin rivalizando com o dólar americano em termos de estatura global em um futuro próximo. Ela acredita que esse cenário está tão distante que não é prático discuti-lo no momento.

No contexto regulatório, Georgieva defendeu a necessidade de regulamentações mais rigorosas para as criptomoedas e até sugeriu que a proibição desses ativos deveria ser considerada se a regulamentação não avançar o suficiente.

Ela também expressou preocupações sobre como a ampla adoção das criptomoedas poderia afetar a estabilidade financeira dos países, tornando mais difícil para os bancos centrais gerenciar taxas de juros e coletar impostos. Georgieva enfatizou a importância da coordenação global em políticas relacionadas às criptomoedas e enfatizou que o FMI busca estabelecer supervisão em torno do ecossistema cripto, em vez de retornar a um mundo pré-cripto ou sufocar a inovação.

Relatório do CoinGecko revela o alarmante declínio das criptomoedas desde 2014

Um novo relatório divulgado pelo CoinGecko trouxe à tona uma tendência alarmante no mundo das criptomoedas: mais de 50% de todas as criptomoedas já lançadas desde 2014 agora são consideradas “mortas”. Isso significa que mais da metade das moedas digitais que um dia foram criadas perderam completamente seu valor ou utilidade.

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De acordo com os dados do relatório, das mais de 24.000 criptomoedas que foram listadas no CoinGecko desde 2014, incríveis 14.039 deixaram de existir. Esse fenômeno preocupante é mais evidente nas moedas que surgiram durante a corrida altista de 2020-2021, onde 7.530 delas se tornaram inativas, representando 53,6% de todas as criptomoedas “mortas” na plataforma.

Mas o que está causando esse grande número de criptomoedas “mortas”? Segundo o CoinGecko, a facilidade de lançar tokens e a crescente popularidade das memecoins desempenham um papel importante. Muitos projetos de memecoins são criados sem um produto ou caso de uso real, e frequentemente são abandonados após um curto período de tempo, levando ao seu desaparecimento.

O ano de 2021 parece ter sido o pior para esses projetos, com 5.724 criptomoedas lançadas naquele ano já “mortas” em janeiro de 2024, representando uma taxa de falha surpreendente de mais de 70%. Em seguida, vêm as 2.022 criptomoedas lançadas em 2022, das quais 3.520 já estão inativas, com uma taxa de falha de aproximadamente 60%.

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Em comparação, apenas 289 criptomoedas listadas no CoinGecko em 2023 perderam sua utilidade, marcando uma queda significativa em relação aos anos anteriores.

O CoinGecko enfatiza que as criptomoedas são consideradas “mortas” quando não apresentam atividade comercial nos últimos 30 dias, estão envolvidas em fraudes ou golpes confirmados por fontes confiáveis, ou quando a equipe por trás do projeto se dissolve, renomeia ou encerra o projeto. Esse relatório serve como um alerta para os investidores e entusiastas de criptomoedas sobre os riscos associados a projetos de criptomoedas de curto prazo e de pouca substância.


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