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Dólar cai frente ao real com apetite por ativos de risco

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Dólar recua diante de investidores interessados em ativos de risco brasileiros. Economia americana preocupa mercado internacional.

Nesta quinta-feira, o mercado financeiro observou uma queda no valor do dólar em relação ao real, impulsionada pelo crescente interesse dos investidores em ativos de risco no Brasil.

Os setores bancário e de mineração e siderurgia se destacaram nesse cenário, contribuindo para a diminuição do valor da moeda americana. Além disso, a agenda econômica do governo avançando no Congresso e o IPCA-15 dentro das expectativas também incentivaram os investidores a buscar mais riscos e reduzir suas posições defensivas em relação ao câmbio e aos juros.

Entretanto, no cenário internacional, o dólar apresentou um viés de alta em relação a outras moedas, após o PIB americano surpreender positivamente. Esse desempenho robusto da economia dos Estados Unidos colocou pressão sobre o Federal Reserve (Fed) para considerar uma nova alta nas taxas de juros, caso a inflação continue persistente e acima da meta.

No encerramento do dia, o dólar à vista fechou em queda de 0,23%, cotado a R$ 4,9902, oscilando entre R$ 4,9891 e R$ 5,0195. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro apresentou uma diminuição de 0,15%, atingindo R$ 4,9910. No cenário internacional, o índice DXY subiu 0,11%, chegando a 106,642 pontos. O euro teve uma queda de 0,09%, sendo cotado a US$ 1,0557, e a libra teve um aumento de 0,10%, alcançando US$ 1,2122.

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No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,096% (de 12,099%, ontem); o jan/25 caiu a 10,805% (de 10,923%); o jan/26, a 10,590% (de 10,802%). O jan/27 cedeu a 10,755% (de 10,997%); o jan/29, a 11,170% (de 11,438%). O jan/31 caiu a 11,400% (de 11,658%).

Tecnológicas pressionam NY; Ibovespa avança com Vale

Na quinta-feira, os mercados financeiros internacionais viram uma pressão significativa sobre as bolsas de Nova York, com o desempenho negativo das gigantes tecnológicas, que divulgaram resultados considerados decepcionantes para o terceiro trimestre. Além disso, o forte desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) americano, superando as expectativas para o trimestre, evidenciou a robustez da economia dos Estados Unidos, aumentando as especulações de que o Federal Reserve (Fed) manterá sua política monetária restritiva por mais tempo.

O índice Dow Jones caiu 0,76%, encerrando o dia em 32.784,30 pontos, enquanto o S&P500 recuou 1,18%, atingindo 4.137,23 pontos. O Nasdaq, mais afetado, perdeu 1,76%, fechando em 12.595,61 pontos. A queda nas ações levou a uma redução nos retornos dos Treasuries, com o rendimento do T-bond de 30 anos caindo para 4,984%.

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No cenário doméstico, a bolsa brasileira, o Ibovespa, teve um dia positivo, impulsionado pela Vale, que anunciou a distribuição de dividendos e um programa de recompra de ações durante a tarde. Além disso, a desaceleração da inflação, medida pelo IPCA-15 em setembro, contribuiu para o otimismo dos investidores locais. Apenas quatro ações do Ibovespa fecharam em baixa, e o índice encerrou o dia com um ganho de 1,73%, atingindo 114.776,86 pontos, com um volume financeiro de R$ 21,4 bilhões.

Na sessão de hoje, os mercados financeiros brasileiros apresentaram um cenário de altos e baixos. Os ativos da #VALE3, representando a mineradora Vale, ganharam destaque ao subir 2,14%, atingindo R$ 65,30, após o anúncio de que a empresa pagará US$ 2 bilhões em dividendos extraordinários e aprovou um programa de recompra de ações.

Essas notícias impulsionaram o desempenho positivo do Ibovespa, o índice de referência da bolsa de valores brasileira.

Entretanto, o cenário não foi igualmente positivo para todas as empresas. As petrolíferas enfrentaram desafios, com #PETR4 registrando uma queda de -1,03% a R$ 35,70, #PRIO3 com -0,74% a R$ 48,00 e #PETR3 também com -0,74% a R$ 38,76. Enquanto isso, a maior desvalorização do dia foi observada nas ações da #BRFS3, com uma queda de -2,25% a R$ 10,88.

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