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Dólar recua em relação ao real devido ao alívio nos juros dos Treasuries e otimismo econômico no Brasil.
Nesta segunda-feira, o mercado cambial brasileiro testemunhou uma queda do dólar em relação ao real. Essa tendência foi influenciada pelo movimento de correção nos juros dos Treasuries nos Estados Unidos. A taxa de juros da T-Note de 10 anos atingiu a marca de 5% antes de recuar, provocando um efeito dominó que afetou o valor do dólar em todo o mundo. Além disso, a melhora na percepção de risco em relação ao conflito em Israel também contribuiu para o alívio na moeda estrangeira.
No Brasil, a entrada de fluxo comercial e financeiro foi favorecida pelo avanço do dólar nas primeiras horas de negociação. Embora tenha brevemente se mantido abaixo dos R$ 5, o dólar encerrou o dia um pouco acima desse patamar.
Mercado cambial reflete alívio nos juros e otimismo econômico no Brasil
Nesta segunda-feira, o mercado de câmbio brasileiro viu o dólar recuar em relação ao real, seguindo uma tendência global de correção nos preços da moeda norte-americana. A queda do dólar foi impulsionada principalmente pelo alívio nos juros dos Treasuries nos Estados Unidos.
O movimento começou quando a taxa de juros da T-Note de 10 anos dos EUA testou a marca de 5%, o que desencadeou uma correção nos mercados financeiros. O dólar, que vinha se fortalecendo, começou a perder terreno em relação a outras moedas globais.
Além disso, a melhoria na percepção de risco em relação ao conflito em Israel também contribuiu para a queda da moeda norte-americana no mercado internacional. Isso trouxe algum alívio para os investidores, que estavam preocupados com a instabilidade geopolítica na região.
No cenário doméstico, os operadores relataram que a valorização inicial do dólar nas primeiras horas de negociação favoreceu a entrada de fluxo tanto pela conta comercial quanto pela financeira. No entanto, ao longo do dia, o dólar chegou a ficar abaixo dos R$ 5 por alguns momentos, mas se estabilizou ligeiramente acima desse nível até o fechamento.
O otimismo econômico no Brasil também desempenhou um papel importante na queda do dólar. Os investidores estão confiantes com o avanço da pauta econômica do governo no Congresso, que inclui a leitura do relatório da reforma tributária no Senado e a votação do projeto de tributação de fundos exclusivos e offshore na Câmara.
No encerramento do dia, o dólar à vista fechou em baixa de 0,29%, a R$ 5,0169, enquanto o dólar futuro para novembro registrou uma queda de 0,54%, cotado a R$ 5,0225. O mercado cambial brasileiro permanece atento às movimentações globais e aos desenvolvimentos econômicos locais, mantendo um viés de baixa para o dólar nos próximos dias.
Mercados internacionais oscilam enquanto Petrobras impacta Ibovespa
Os mercados financeiros em Nova York encerraram a segunda-feira de forma indecisa, sem uma direção clara, após uma tentativa de recuperação dos índices, influenciada pelo alívio nos juros dos Treasuries. Embora o conflito no Oriente Médio tenha sido um fator de preocupação anteriormente, as notícias de que Israel não pretende realizar uma invasão por terra na Faixa de Gaza, pelo menos por enquanto, ajudaram a aliviar a tensão geopolítica.
O Dow Jones Industrial Average registrou uma queda de 0,58%, fechando o dia com 32.936,41 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,17%, encerrando a sessão com 4.217,04 pontos. Por outro lado, o índice Nasdaq teve um leve aumento de 0,27%, atingindo 13.018,33 pontos. Os rendimentos dos Treasuries recuaram, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 5,003%, refletindo uma menor pressão nos mercados de títulos do governo dos Estados Unidos.
No Brasil, o mercado financeiro enfrentou desafios, com as ações da Petrobras sofrendo uma significativa queda devido a propostas de mudanças em seu estatuto. Essas alterações geraram preocupações entre os investidores e pressionaram o desempenho do Ibovespa, que encerrou o dia com uma queda de 0,33%, situando-se em 112.784,52 pontos. O volume financeiro total negociado durante o dia somou R$ 21,1 bilhões, um valor ligeiramente abaixo da média diária observada em setembro, que foi de R$ 23,321 bilhões.
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