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Dólar dispara com preocupações fiscais no Brasil

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O dólar à vista fechou o dia de segunda-feira (3) cotado a R$ 5,2475. Na máxima do dia, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,2670 ainda pela manhã. Divulgados na segunda, os dados da indústria norte-americana vieram fracos, marcando o segundo mês consecutivo abaixo de 50, o que indica contração econômica e contribuiu para a queda do dólar no Brasil. Isso reforçou a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) possa cortar os juros ainda este ano, possivelmente em setembro, o que também resultou na queda dos rendimentos dos Treasuries.

Na sessão de terça-feira (4), o dólar fechou em alta firme contra o real, mesmo após dados apontarem para uma desaceleração do mercado de trabalho americano. O real desvalorizou-se diante das quedas expressivas de commodities, como minério de ferro e petróleo, importantes para a economia doméstica. No encerramento da sessão, a moeda americana avançava 0,98%, cotada a R$ 5,285.

Após fechar em forte alta na terça-feira (encerrou o dia cotado a R$ 5,2851 na venda, em alta de 0,96%), o dólar atingiu na quarta-feira (5) seu maior patamar desde 24 de março de 2023, sendo cotado na máxima do dia a R$ 5,3027, por volta das 11h16. Nos primeiros dias de junho, a moeda norte-americana acumula alta de aproximadamente 2%. Este movimento reflete a reação do mercado a diversos fatores, desde a eleição no México, dados econômicos mistos dos Estados Unidos e expectativas de políticas monetárias mais restritivas por parte do Fed, até a preocupação com a questão fiscal do Brasil.

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Na quinta-feira (6), o Ibovespa subiu 1,23%, fechando em 122.899 pontos, revertendo as perdas do dia anterior que levaram o índice ao menor patamar do ano. A inversão de sinal deve-se a um maior otimismo no exterior, com o Banco Central Europeu (BCE) reduzindo suas principais taxas de juros.

Após se aproximar na quarta-feira (5) de R$ 5,30 e fechar no maior nível desde 5 de janeiro de 2023, o dólar apresentou queda firme na sessão de quinta-feira (6). A alta de commodities e o sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior abriram espaço para um movimento de correção e desmonte de posições cambiais defensivas. Exceto por um avanço pontual e limitado pela manhã, quando se aproximou de R$ 5,31 na máxima (R$ 5,3082), o dólar à vista operou em baixa durante o restante da sessão. Com mínima a R$ 5,2414, a moeda encerrou o dia em queda de 0,89%, cotada a R$ 5,2508. Na quarta-feira, na B3, as posições compradas de estrangeiros em derivativos cambiais atingiram novo recorde histórico, superando US$ 73 bilhões.

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O dólar comercial operava perto da estabilidade no início das negociações da sexta-feira (7), dia em que o mercado vira a atenção à divulgação dos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos (“payroll”). Na sessão, os investidores também monitoraram atentamente os comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e dos diretores.

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O relatório de emprego foi o grande vetor para o dólar na sessão desta sexta e surpreendeu positivamente. Com o verão chegando nos EUA, as contratações voltaram a subir, um movimento não totalmente esperado.
Com a possibilidade de uma economia americana mais robusta do que o previsto, a expectativa de cortes imediatos nos juros pelo Fed pode ser adiada. A maior cautela faz com que as Bolsas de Nova York operem de forma mista, com o Nasdaq em baixa de 0,21%, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 apresentam ganhos modestos de 0,06% e 0,03%, respectivamente.

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