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Dólar fecha com leve queda em dia de poucas novidades do Fed e noticiário local esvaziado, impulsionando apetite por risco.
O dólar encerrou em leve baixa após uma sessão com movimentos cautelosos. Apesar de uma breve tentativa de alta pela manhã, o dólar à vista acabou cedendo à pressão do fortalecimento de outras moedas em relação ao dólar americano no exterior. A expectativa em relação ao Fed permaneceu estável, com investidores projetando o início do afrouxamento monetário apenas em junho. Com o noticiário local esvaziado devido ao Carnaval em Brasília, o mercado focou nas projeções de inflação, especialmente para 2025, influenciando as negociações.
Dólar fecha com leve baixa em sessão influenciada por movimentos externos e noticiário local esvaziado
O mercado cambial encerrou o dia com o dólar registrando uma leve queda, reflexo de uma sessão marcada por cautela e ausência de novidades significativas sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed). Embora o dólar à vista tenha mostrado uma breve tentativa de alta durante a manhã, o fortalecimento de outras moedas em relação ao dólar americano no cenário internacional acabou exercendo pressão sobre o câmbio local, resultando em um fechamento em baixa.
A divulgação de dados econômicos mistos nos Estados Unidos não foi suficiente para alterar a percepção dos investidores de que o Fed provavelmente começará seu afrouxamento monetário apenas em junho. Em meio a esse cenário, os investidores mostraram-se mais dispostos a assumir riscos, reduzindo suas posições defensivas no mercado cambial.
Enquanto isso, no âmbito local, com Brasília ainda em clima de Carnaval, o noticiário foi escasso. O destaque do dia recaiu sobre as projeções de inflação, especialmente para o ano de 2025, conforme indicado pelo boletim Focus. Essas projeções assumem uma relevância particular, pois influenciam diretamente as decisões de política monetária do Banco Central (BC).
O dólar à vista fechou o dia com uma queda de 0,07%, sendo cotado a R$ 4,9686. Durante o pregão, a moeda oscilou entre R$ 4,9580 e R$ 4,9831. Enquanto isso, no mercado futuro, o dólar para março operava estável, cotado a R$ 4,9755. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas, registrava uma queda de 0,40%, enquanto o euro e a libra apresentavam valorização frente ao dólar americano.
Índices de Nova York avançam impulsionados por S&P500, que atinge novo marco; ações de bancos se destacam na sessão
As bolsas de valores em Nova York tiveram uma sessão dinâmica nesta quinta-feira, começando sem uma direção clara, mas acabando em território positivo. O destaque ficou por conta do S&P500, que renovou seu recorde de fechamento, atingindo 5.029,73 pontos, o que representa um aumento de 0,58%. O Dow Jones também teve um desempenho notável, com um ganho de 0,91%, chegando a 38.773,12 pontos, enquanto o Nasdaq avançou 0,30%, alcançando 15.906,17 pontos.
A mudança para o terreno positivo ocorreu à tarde, quando o Nasdaq reverteu suas perdas iniciais e liderou o movimento ascendente, seguido pelo S&P500. Este último índice foi particularmente impulsionado pelas ações do setor bancário, com destaque para o desempenho das ações do Wells Fargo, que subiram 7,23%. A alta ocorreu após reguladores americanos suspenderem as restrições impostas à instituição desde 2016, relacionadas a um escândalo de abertura de contas falsas.
Além disso, os retornos dos Treasuries recuaram ao longo do dia, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 4,413%, entre outros recuos nos retornos de títulos do governo. Essa dinâmica reflete a reação dos investidores aos dados econômicos mistos divulgados nos EUA, que não alteraram as expectativas em relação à redução dos juros pelo Federal Reserve, prevista para iniciar em junho.
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